Ministério da Saúde aumenta para 195 notificações de intoxicação por metanol
Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Piauí notificaram os primeiros casos em investigação.
O Ministério da Saúde atualizou neste sábado (4) os casos notificados por intoxicação por metanol em todo o país. Agora, são 195 casos por ingestão de bebida alterada, segundo dados enviados ao governo federal pelos estados.
Neste sábado, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Piauí notificaram os primeiros casos em investigação. Em todo o país, são 14 casos confirmados e 181 em investigação. Do total de registros, 162 são em São Paulo (14 confirmados e 148 em investigação).
Dessas notificações, 13 são de óbitos, porém apenas uma foi confirmada, em São Paulo. Outras 12 são investigadas, sendo sete em São Paulo, três em Pernambuco, uma na Bahia e uma no Mato Grosso do Sul.
As notificações foram informadas até às 16h deste sábado (4) para o Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde Nacional, de acordo com o Ministério da Saúde.
Compra de antídotos
O Ministério da Saúde anunciou a compra de duas mil e quinhentas doses de fomepizol, medicamento usado no tratamento de intoxicações por metanol, substância tóxica encontrada em bebidas alcoólicas adulteradas.
A confirmação foi feita neste sábado pelo ministro Alexandre Padilha, em Teresina, no Piauí.
O fomepizol é reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como medicamento essencial.
Ele é aplicado diretamente na veia, em ambiente hospitalar, e não é indicado para grávidas, lactantes ou pacientes com doença renal.
Neste sábado, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Piauí notificaram os primeiros casos em investigação. Em todo o país, são 14 casos confirmados e 181 em investigação. Do total de registros, 162 são em São Paulo (14 confirmados e 148 em investigação).
Dessas notificações, 13 são de óbitos, porém apenas uma foi confirmada, em São Paulo. Outras 12 são investigadas, sendo sete em São Paulo, três em Pernambuco, uma na Bahia e uma no Mato Grosso do Sul.
As notificações foram informadas até às 16h deste sábado (4) para o Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde Nacional, de acordo com o Ministério da Saúde.
Compra de antídotos
O Ministério da Saúde anunciou a compra de duas mil e quinhentas doses de fomepizol, medicamento usado no tratamento de intoxicações por metanol, substância tóxica encontrada em bebidas alcoólicas adulteradas.
A confirmação foi feita neste sábado pelo ministro Alexandre Padilha, em Teresina, no Piauí.
O fomepizol é reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como medicamento essencial.
Ele é aplicado diretamente na veia, em ambiente hospitalar, e não é indicado para grávidas, lactantes ou pacientes com doença renal.
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Como o Brasil não produz o medicamento, a compra foi feita junto a um fornecedor do Japão, com intermediação da Organização Pan-Americana da Saúde. Para agilizar a importação, a Anvisa acionou autoridades regulatórias de outros países.
Além do fomepizol, o governo federal também conta com unidades de etanol farmacêutico, outro antídoto utilizado em casos de intoxicação por metanol.
Segundo a pasta, o país já possui mais de quatro mil unidades do produto, e 12 mil novas ampolas devem ser entregues na próxima semana por uma indústria farmacêutica nacional. Há ainda negociações para compra de mais 60 mil doses.
O ministro Alexandre Padilha disse que, a partir da próxima semana, o Brasil vai contar com dois tipos de tratamento para intoxicação por metanol.
A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta que fábricas clandestinas estariam usando metanol para higienizar garrafas de destilados. As embalagens, possivelmente vazias e falsificadas, seriam desinfetadas com a substância antes do envasamento, o que teria provocado a contaminação das bebidas.
Desde o início da semana, mais de 60 mil garrafas suspeitas de adulteração foram apreendias em São Paulo
Parte das garrafas apreendidas já chegou ao Instituto de Criminalística, que montou uma força-tarefa para acelerar as análises.
A Polícia Federal também deve divulgar, na próxima semana, os primeiros resultados dos laudos sobre casos de intoxicação por metanol em bebidas alcoólicas.
O diretor do Instituto Nacional de Criminalística, Carlos Eduardo Palhares Machado, explicou à GloboNews que os exames vão indicar o tipo de substância usada e o grau de contaminação:
De acordo com o último boletim do ministério, o país soma 127 notificações de intoxicação por metanol, incluindo 11 casos confirmados em laboratório.
Como o Brasil não produz o medicamento, a compra foi feita junto a um fornecedor do Japão, com intermediação da Organização Pan-Americana da Saúde. Para agilizar a importação, a Anvisa acionou autoridades regulatórias de outros países.
Além do fomepizol, o governo federal também conta com unidades de etanol farmacêutico, outro antídoto utilizado em casos de intoxicação por metanol.
Segundo a pasta, o país já possui mais de quatro mil unidades do produto, e 12 mil novas ampolas devem ser entregues na próxima semana por uma indústria farmacêutica nacional. Há ainda negociações para compra de mais 60 mil doses.
O ministro Alexandre Padilha disse que, a partir da próxima semana, o Brasil vai contar com dois tipos de tratamento para intoxicação por metanol.
A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta que fábricas clandestinas estariam usando metanol para higienizar garrafas de destilados. As embalagens, possivelmente vazias e falsificadas, seriam desinfetadas com a substância antes do envasamento, o que teria provocado a contaminação das bebidas.
Desde o início da semana, mais de 60 mil garrafas suspeitas de adulteração foram apreendias em São Paulo
Parte das garrafas apreendidas já chegou ao Instituto de Criminalística, que montou uma força-tarefa para acelerar as análises.
A Polícia Federal também deve divulgar, na próxima semana, os primeiros resultados dos laudos sobre casos de intoxicação por metanol em bebidas alcoólicas.
O diretor do Instituto Nacional de Criminalística, Carlos Eduardo Palhares Machado, explicou à GloboNews que os exames vão indicar o tipo de substância usada e o grau de contaminação:
De acordo com o último boletim do ministério, o país soma 127 notificações de intoxicação por metanol, incluindo 11 casos confirmados em laboratório.
Há 12 mortes sob investigação: uma delas confirmada em São Paulo, e as demais em análise em Pernambuco, Bahia e Mato Grosso do Sul.
Fonte: CBN News
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