Ponto e Vírgula 01/07/2025
Sobe - Festejos juninos do "Arraiá de Feira", por reforçar Feira de Santana como polo econômico e turístico regional.
Desce - Ministra Carnem Lúcia, membro do STF, por afirmar: "Não se pode permitir que estejamos numa ágora em que haja 213 milhões de pequenos tiranos soberanos".
Prefeito e o Papa
O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), se encontrou na última quarta-feira (25), com o Papa Leão XIV, durante o Jubileu dos Governantes, evento realizado no Vaticano, com líderes políticos de todo o mundo. Em publicação nas redes sociais, ontem (30), o gestor baiano classificou o momento como "especial" e afirmou ter aproveitado a ocasião para reforçar o convite ao pontífice para incluir Salvador, em sua próxima visita ao Brasil.
O único
O deputado federal Pastor Sargento Isidório (Avante), foi o único parlamentar baiano a mudar de entendimento entre a votação do regime de urgência e o mérito da proposta que derrubou o decreto do presidente Lula sobre o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). No último dia 16, Isidório estava na ala dos que tentavam evitar que o tema fosse apreciado em ritmo acelerado, sem passar pelas comissões. Junto com ele, votaram contra a urgência outros dez baianos: Alice Portugal (PCdoB), Bacelar (PV), Daniel Almeida (PCdoB), Ivoneide Caetano (PT), Jorge Solla (PT), Joseildo Ramos (PT), Josias Gomes (PT), Lídice da Mata (PSB), Valmir Assunção (PT) e Waldenor Pereira (PT).
Queda de energia
O deputado estadual Manuel Rocha (PSDB), apresentou na Assembleia Legislativa da Bahia, um projeto de lei que institui indenização automática a consumidores afetados por interrupções prolongadas no fornecimento de energia elétrica, no Estado. A proposta estabelece percentuais de compensação proporcionais ao tempo da falha no serviço. O texto prevê três faixas de indenização: interrupções de 24 a 48 horas gerariam compensação de 10% do valor da fatura referente ao período; entre 48 e 72 horas, 30%; e, em caso de falhas superiores a 72 horas, o abatimento seria de 50%. Para interrupções inferiores a 24 horas, não haveria compensação.
Não gostou
A ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), criticou a iniciativo do Congresso Nacional, que barrou a proposta do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sobre a derrubada do decreto do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A postagem de Gleisi foi feita no X, ganhou repercussão e foi considerada uma resposta ao presidente Hugo Motta (Republicanos-PB), que afirmou, em vídeo publicado nas redes sociais que, "no momento em que se alimenta o 'nós contra eles', se acaba governando contra todos".
Pode gritar
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou ontem (30), que a proposta do governo federal de isentar do Imposto de Renda, para pessoas que ganham até R$ 5 mil mensais, será mantida, mesmo diante de críticas. "Pode gritar", disse ele, em recado a quem se opõe à medida. A declaração foi feita durante o lançamento do Plano Safra, em Brasília, e acontece horas após o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), usar as redes sociais para criticar o aumento de impostos promovido pela gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Periferia
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), deve ampliar a atuação e presenças nas periferias do país. A estratégia está relacionada diretamente com a campanha eleitoral de 2026, na tentativa de fortalecer seu nome para o pleito. A ideia de Lula é adentrar nas periferias com discursos sobre o aumento dos impostos para a parcela mais rica do Brasil. Lula tem buscado também se distanciar da proposta de corte de gastos.
Justiça Já
O deputado estadual Diego Castro (PL) participou, no domingo (29), do ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), na Avenida Paulista, em São Paulo. O evento foi organizado sob o slogan "Justiça Já". A manifestação tem como foco rebater a acusação de golpe de Estado atribuída a manifestantes do 8 de janeiro, em especial após os desdobramentos envolvendo a delação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e uma das figuras centrais nos inquéritos que tramitam, no Supremo Tribunal Federal (STF).
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