Sobe - Polícia Civil da Bahia, por lograr êxito durante mega operação, que resultou na prisão de mais de 200 suspeitos.

Desce - Trabalho infantil, por ter sido a principal violação de direitos humanos, em festejos populares de Salvador e Feira de Santana, segundo Secretaria de Justiça e Direitos Humanos. 

Nunca se falou em golpe

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) negou, durante interrogatório, no Supremo Tribunal Federal (STF), ter tido qualquer intenção de dar um golpe de Estado no país, e afirmou que uma atitude nesse sentido é "abominável". Segundo Bolsonaro, "não foi sequer cogitada essa possibilidade de golpe" no governo dele. O ex-presidente também citou o caso das invasões das Sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023, e diz que os verdadeiros culpados foram embora logo após os episódios de vandalismo.

Mandato de 5 anos 

Apesar do amplo apoio ao fim da reeleição apresentado pela pesquisa Genial/Quaest, divulgada ontem, outras mudanças incluídas na PEC não encontraram o mesmo respaldo entre os entrevistados. A proposta de aumento na duração dos mandatos do Executivo, de 4 para 5 anos, por exemplo, foi amplamente rejeitada pelos entrevistados, com 64% deles sendo contra a mudança. 31% se colocaram a favor do aumento, enquanto 5% não souberam ou não quiseram responder.

Morais como vice

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), aproveitou o julgamento, no qual é réu, e fez um convite inusitado ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e relator do caso. No interrogatório, Bolsonaro, levando consigo um exemplar da Constituição Federal, convidou Moraes para ser seu vice em 2026. O momento tirou risadas de quem acompanhava a sessão. O magistrado, prontamente, recusou o convite do liberal.

General Heleno 

O ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, afirmou em interrogatório, no Supremo Tribunal Federal (STF), que sempre foi defensor do voto impresso. Segundo ele, há uma desconfiança generalizada em relação ao uso das urnas eletrônicas em todo o mundo. Réu na ação penal que investiga uma possível tentativa de golpe de Estado, Heleno foi ouvido na manhã de ontem. Reiterou que apoia o voto impresso há anos, embora nunca tenha conseguido viabilizar essa proposta. Durante o interrogatório, optou por não responder às perguntas feitas pelo ministro Alexandre de Moraes, respondendo apenas aos questionamentos de sua defesa.

Venezuela e Paraguai 

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), voltou a questionar, ontem (10), a segurança das urnas eletrônicas durante seu depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF). Ao ser interrogado pelo ministro Alexandre de Moraes, o ex-mandatário argumentou que o sistema de votação no Brasil é "inauditável" e citou os modelos de Paraguai e Venezuela como exemplos a serem seguidos. Bolsonaro também retomou o inquérito da Polícia Federal que investigou o segundo turno de 2018, apontando-o como base para suas dúvidas sobre as eleições de 2022 e para suas falas polêmicas, na reunião com embaixadores - considerada pela PGR um ato de deslegitimação do processo eleitoral.

CPI das Bets 

A relatora da CPI das Bets, senadora Soraya Thronicke (Podemos- -MS), pediu ontem (10), o indiciamento das influenciadoras Virginia Fonseca e Deolane Bezerra. As sugestões de indiciamento constam do relatório final apresentado pela senadora. O documento ainda será apreciado pela CPI, o que pode ocorrer ainda nesta semana. Mesmo que o relatório seja aprovado, os pedidos feitos por Soraya Thronicke, não significam indiciamentos automáticos. A lista é, na prática, uma sugestão.

GLO 

O ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que as reuniões com comandantes militares, no fim de 2022, trataram de GLO (Garantia da Lei e da Ordem) e de possibilidades de atuação "dentro da Constituição". Bolsonaro foi questionado pelo ministro Alexandre de Moraes se recordava do conteúdo dos encontros. Segundo ele, o pagamento de uma multa de R$ 22 milhões ao Partido Liberal, determinada pelo TSE após a tentativa da legenda de anular votos do segundo turno, "abalou" sua equipe e, em seu entendimento, inibiu qualquer questionamento sobre o resultado da eleição.