Ponto e Vírgula 14/06/2022

Ponto e Vírgula 14/06/2022

Sobe - Universidade feirense, por arrecadar leite em pó para doação ao Lar do Irmão Velho.

Desce - A extrema pobreza, que na Bahia afeta mais de 5,7 pessoas.

Mesa diretiva

Presidente da Câmara Municipal de Feira de Santana, em duas oportunidades, o vereador José Carneiro (MDB) tem tratado a possível eleição da Mesa Diretiva, terça-feira (14), com muita discrição. "Eu entendo que nós da base precisamos ter maturidade e encarar a realidade das forças políticas na Casa. Não tenho conversado muito sobre o assunto, mas tenho acompanhado as movimentações. A eleição da Mesa é sempre uma surpresa. Vamos ver no que dá", declarou José Carneiro, com a experiência de quem está no quinto mandato de vereador. (Bahia na Política).

Pesquisa

O governador Rui Costa (PT) criticou, em entrevista à rádio Metrópole, na manhã de ontem (13), as pesquisas eleitorais realizadas no estado, que dão vitória do ex-prefeito ACM Neto (UB) já no primeiro turno contra o ex-secretário Jerônimo Rodrigues (PT). "As pesquisas sempre erram aqui na Bahia, porque se antecipam antes do povo começar a tomar conhecimento dos candidatos. Quando os eleitores começarem a conhecer Jerônimo, compararem a trajetória política, vão começar a ter outras posições", avaliou Rui.

Globais

O governador Rui Costa (PT) criticou ontem (13), sem citar nomes, o vice-governador João Leão (PP) e o deputado federal Marcelo Nilo (Republicanos) por serem "verdadeiros atores globais". Ambos eram aliados do petista e romperam a fim de migrar para a base do pré-candidato ao governo da Bahia, ACM Neto (UB). Rui disse que os correligionários o viviam o elogiando, e pediam para visitar sua casa.

Negligência

O pré-candidato ao governo da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), afirmou ontem (13), que o governo federal não alocou recursos para auxiliar as vítimas das fortes chuvas na Bahia. Durante a inauguração de uma policlínica de saúde, em Salvador, o petista ainda atribuiu as mazelas do estado a uma suposta negligência por parte do governo Bolsonaro (PL).

Desistiu

Após desistir da candidatura à Presidência, o ex-governador de São Paulo João Dória (PSDB) afirmou ontem (13), que deixará a vida pública para retornar à iniciativa privada. "A partir do próximo mês, retomo minhas atividades na iniciativa privada. Deixo a vida pública com senso de dever cumprido. Pelos meus erros, peço desculpas. Pelos meus acertos, cumpri minha obrigação", escreveu Dória no Twitter.

Pressionado

Um dos principais delatores da Operação Lava Jato, o ex-executivo da Odebrecht Alexandrino Alencar relatou em uma entrevista para o filme "Amigo Secreto", da cineasta Maria Augusta Ramos, a pressão que diz ter sofrido de procuradores da força-tarefa para envolver Lula (PT) em seu acordo de colaboração. E mais: disse que, ao ouvirem de delatores o nome do tucano e ex-presidenciável Aécio Neves como beneficiário de caixa dois, os interrogadores soltaram um dos investigados que citava o nome dele. "Isso é um sistema anticorrupção? Ou é uma questão direcionada?", questiona.

Sugestões

O Tribunal Superior Eleitoral acolheu, de forma completa ou parcial, dez das 15 propostas apresentadas pelas Forças Armadas e pelo ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira. O balanço das sugestões recebidas foi apresentada pela Comissão de Transparência das Eleições (CTE). Além disso, o TSE informa que analisará outras quatro no próximo ciclo eleitoral (2023-2024) e rejeitou somente uma sugestão. Uma das propostas das Forças Armadas acatadas pelo TSE diz respeito à possibilidade de o código-fonte das urnas eletrônicas inspecionado em 2021 poder sofrer alteração até a cerimônia da lacração. Os militares pedem que a Corte dê destaque a esse detalhe no Plano de Ação.

Perigo

O jornal norte-americano The New York Times chamou atenção para o perigo de o presidente Jair Bolsonaro (PL) e membros da Forças Armadas estarem questionando o processo eleitoral do Brasil, 'apesar da pouca evidência'. "Faltando quatro meses para uma das votações mais importantes da América Latina em anos, um confronto de alto risco está se formando. De um lado, o presidente, alguns líderes militares e muitos eleitores de direita argumentam que a eleição está aberta à fraude. Do outro, políticos, juízes, diplomatas estrangeiros e jornalistas estão soando o alarme de que Bolsonaro prepara o cenário para tentativa de golpe", diz o jornal.
 

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