Sobe - Equipe econômica do governo Lula, por lançar programa de parcelamento de dívidas para reduzir rombo nas contas públicas neste ano.

Desce - Ex-presidente Bolsonaro, por irresponsabilidade com o cartão corporativo. R$ 27,6 milhões foram gastos em quatro anos com restaurantes, padarias, hotéis, dentre outros.

Remarcada

Na manhã de ontem (12), aconteceria na Câmara de Feira a última sessão legislativa da semana. Na pauta, o projeto final para tornar a Secretaria da Mulher definitiva no Governo Municipal. Contudo, foi remarcada porque os vereadores tiveram compromissos pessoais e acabaram chegando à Câmara após o prazo do regimento. A próxima sessão foi convocada para a próxima terça-feira (17), quando pode também entrar em pauta a votação da LOA.

Substituição

A Secretaria Municipal de Habitação de Feira de Santana tem uma nova titular. Em Decreto baixado ontem (12), o prefeito Colbert Filho definiu a funcionária Nilda Silva Muniz Souza como substituta de Cintia Machado. A substituição é temporária, até o dia 31 de janeiro, devido às férias de Cintia Machado. (O Protagonista).

Quebra de sigilo

Com a quebra do sigilo do cartão corporativo, foi descoberto na manhã de ontem (12), que o ex-presidente Bolsonaro (PL) gastou R$ 27,6 milhões entre 2019 e 2022 no cartão. Na alimentação foram R$ 10,2 milhões. Em hotéis foram R$ 13,7 milhões. Em combustíveis, R$ 77 mil. Na virada do ano de 2021/2022 em São Francisco do Sul (SC), foram gastos meio milhão de reais. Tudo isso com dinheiro público.

Fazendo contas

Para se ter ideia do absurdo, só R$109 mil do cartão corporativo foram gastos num único dia. Comparando, a peça de carne folheada a ouro consumida por jogadores no Qatar custa 9 mil reais, já a quentinha oferecida no restaurante em questão, o "Sabor da Casa", em Boa Vista, Roraima, custa R$20. Para fechar a conta gasta pelo ex-presidente, teriam que fazer 5.450 quentinhas no dia. 227 por hora, por 24h ininterruptas.

Fazendo contas I

Outra conta descoberta foi a de R$ 1,46 milhão com um único estabelecimento, o "Ferraretto Hotel". Montante com o qual seria possível se hospedar durante 1.553 dias pagando o valor da diária máxima (R$ 940). 4 anos de mandato tem 1.460 dias. O cartão corporativo custeado pelos brasileiros foi também utilizado para a dieta - um tanto quanto duvidosa - de Bolsonaro. R$ 8.600 foram gastos em sorveterias e R$ 408 mil em peixarias.

Relembrando

Puxando da memória… Lula foi acusado de corrupção pela compra de apartamento no Guarujá e reforma em sítio em Atibaia, ambos em São Paulo (valores não chegavam a R$ 4 milhões). Em 2008, o deputado federal Orlando Silva (PC do B-SP) foi execrado publicamente por ter comprado uma tapioca de R$ 8,30 usando o cartão corporativo ao qual tinha acesso como ministro do Esporte.

Prova material

Também ontem (12), a Polícia Federal encontrou na casa do ex-ministro Anderson Torres, que está com prisão decretada pelo STF, uma minuta para Bolsonaro mudar o resultado da eleição na sede do TSE e anular a vitória de Lula. Mais uma tentativa de golpe gravíssima. Anderson por sua vez, além de ter guardado a prova, confirmou que sabia de sua existência e assumiu que o plano era triturar. "Havia em minha casa uma pilha de documentos para descarte, onde muito provavelmente o material descrito na reportagem foi encontrado. Tudo seria levado para ser triturado oportunamente no MJSP", disse.

Superávit

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou há pouco uma série de medidas ficais para fazer o governo registrar superávit primário em 2023. As medidas envolvem reversão de desonerações, mudanças no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) e uma nova renegociação especial de dívidas chamada Programa Litígio Zero. De acordo com o ministro, as mudanças poderão fazer o Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) registrar superávit primário de R$ 11,13 bilhões em 2023, contra previsão de déficit de R$ 231,55 bilhões estabelecido no Orçamento Geral da União deste ano.