Ponto e Vírgula 26/07/2025

Ponto e Vírgula 26/07/2025

Sobe - Presidente da Câmara, vereador Marcos Lima, por firmar acordo com a ALBA para consolidar escola legislativa na Casa da Cidadania. 

Desce - Lula, por retirar o Brasil da Aliança Internacional para a Memória do Holocausto, a IHRA, organização internacional criada para combate ao antissemitismo e memória do massacre dos judeus e aderir plano da África do Sul contra Israel.

Pablo, no Rio 

O vice-prefeito e secretário municipal de Educação de Feira de Santana, Pablo Roberto, participou ontem (25), no Rio de Janeiro, do 1º Encontro Embaixadores da Educação: Prefeitas e Prefeitos liderando a transformação educacional. Pablo representou o prefeito José Ronaldo, no evento que reuniu gestores públicos de diversas cidades brasileiras comprometidos com a melhoria da educação pública em seus territórios. Promovida pelo Centro Lemann, com apoio da Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos (FNP) e do Conselho Nacional de Secretários de Educação das Capitais (CONSEC), a iniciativa marcou o início de uma mobilização nacional que busca fortalecer a liderança política em prol da aprendizagem dos estudantes. 

PT e PSD 

Após o senador Jaques Wagner (PT) e o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), confirmarem que planejam, em 2026, disputar o Senado Federal, na chapa que será encabeçada pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT), o futuro político do senador Angelo Coronel (PSD), passou a ser alvo de especulações, e um possível rompimento da aliança do PSD com o PT na Bahia também passou a ser alvo de burburinhos nos bastidores da política. Só que em entrevista ao Política Livre, o presidente estadual da sigla, senador Otto Alencar, descartou a possiblidade de a parceria "rachar" na Bahia. "Nossa aliança sempre foi sólida, vai ser sólida. Como foi em 2022, e será também em 2026. Eu nunca disse essa frase que pode romper com o PT. Nunca falei isso", declara Otto. 

Lula, Israel e África do Sul 

O governo Lula (PT), deixou a Aliança Internacional para a Memória do Holocausto, a IHRA, organização internacional criada para combate ao antissemitismo e memória do massacre dos judeus. Segundo diplomatas, a decisão de retirar o Brasil da aliança foi tomada porque a adesão foi feita de maneira inadequada durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). Em paralelo, na quarta-feira (23), o Brasil entrou formalmente na ação que a África do Sul move contra Israel na Corte Internacional de Justiça da ONU, acusando Tel Aviv de cometer genocídio em Gaza. As duas movimentações foram criticadas pelo Ministério das Relações Exteriores de Israel por meio de uma publicação via rede social.

Casa Branca 

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), disse ontem (25), que os presidentes da Câmara e do Senado, Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União-AP), respectivamente, podem ser alvos de sanções do governo de Donald Trump, dos Estados Unidos. O congressista relacionou a aprovação do projeto de lei que concede anistia aos condenados nos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023 à sobretaxa anunciada pelo presidente americano de 50% sobre produtos brasileiros e demais sanções contra autoridades brasileiras. Eduardo disse ainda que os presidentes das duas Casas não são iguais ao ministro Alexandre de Moraes. 

Pix

O governo lançará uma campanha massiva em defesa do Pix para reagir às ameaças de Donald Trump de impor um tarifaço de 50% sobre produtos brasileiros vendidos nos EUA. Além da sobretaxa, o governo norte-americano abriu uma investigação comercial contra o Brasil citando, entre outras coisas, "serviços de pagamento eletrônico desenvolvido pelo governo", ou seja, o Pix. A campanha deve ser veiculada em rádios e TVs, e intensificada em redes sociais com o slogan "O Pix é do Brasil", frase já dita e postada por Lula em seus perfis. 

R$ 60 mil em diárias 

Apesar de defender um "Estado menos perdulário" e cobrar ajuste fiscal, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), utilizou um jatinho da Força Aérea Brasileira (FAB) para participar do Fórum de Lisboa - evento apelidado de "Gilmarpalooza". A viagem, que incluiu outros seis passageiros, custou US$ 10,9 mil (cerca de R$ 60,9 mil) apenas em diárias da tripulação. A informação foi obtida por meio da Lei de Acesso à Informação, mas nem a Câmara nem a FAB divulgaram a lista de passageiros, alegando "motivos de segurança". A reportagem é do jornal "O Globo". 

Cassação descartada 

Com base nas atuais regras da Câmara dos Deputados, Eduardo Bolsonaro (PL-SP) não perderá o mandato em 2025 por excesso de faltas mesmo que deixe de comparecer sem justificativa a todas as sessões até o fim do ano. A permanência no mandato mesmo com o filho de Jair Bolsonaro vivendo nos Estados Unidos -e sem data para voltar- está amparada em Ato da Mesa de 2017 e também em posicionamento manifestado pela Câmara após ser questionada pela Folha. A Constituição estabelece em seu artigo 55 que perderá o mandato o deputado ou o senador que faltar a um terço das sessões ordinárias do ano, salvo licença ou missão oficial. 

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Sábado, 26 Julho 2025

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