Azul anuncia encerramento de operações em 13 cidades
Companhia aérea, em recuperação judicial nos EUA, reduzirá voos e focará operações em seus principais hubs
A Azul, uma das três maiores companhias aéreas do Brasil, informou que encerrará suas operações em 13 cidades e cortará 53 rotas consideradas de menor rentabilidade.
As mudanças fazem parte de um processo de reestruturação interna, iniciado após a entrada da empresa em recuperação judicial nos Estados Unidos, em maio deste ano.
A companhia não revelou quais cidades deixarão de ser atendidas nem quais rotas serão suspensas. O plano é concentrar as operações nos principais hubs — os aeroportos de Viracopos (Campinas), Confins (Belo Horizonte) e Recife — e reduzir a dependência de conexões.
No setor aéreo, "hub" é o aeroporto que funciona como ponto central de distribuição, conectando voos de diferentes origens a vários destinos finais.
A Azul também planeja diminuir o número de destinos por cidade e ajustar sua operação sazonal, com redução de voos para Paris (França) no inverno e suspensão de novos voos para Orlando (EUA).
A previsão é que as decolagens diárias caiam de 931 para 836 — uma queda de 10,2%. Além disso, a empresa anunciou mudanças no serviço de bordo, substituindo refeições por "boxes" com café da manhã e lanches.
Recuperação judicial nos Estados Unidos
A solicitação de recuperação judicial foi feita pelo mecanismo Chapter 11, utilizado por empresas em dificuldades financeiras para reorganizar dívidas. A escolha pelos EUA se deu pela legislação mais flexível e pelo fato de a maior parte dos credores e contratos estar vinculada a Nova York.
O processo envolve US$ 1,6 bilhão em financiamento e prevê a eliminação de mais de US$ 2 bilhões em dívidas, além de até US$ 950 milhões em possíveis novos aportes na saída da recuperação judicial.
As mudanças fazem parte de um processo de reestruturação interna, iniciado após a entrada da empresa em recuperação judicial nos Estados Unidos, em maio deste ano.
A companhia não revelou quais cidades deixarão de ser atendidas nem quais rotas serão suspensas. O plano é concentrar as operações nos principais hubs — os aeroportos de Viracopos (Campinas), Confins (Belo Horizonte) e Recife — e reduzir a dependência de conexões.
No setor aéreo, "hub" é o aeroporto que funciona como ponto central de distribuição, conectando voos de diferentes origens a vários destinos finais.
A Azul também planeja diminuir o número de destinos por cidade e ajustar sua operação sazonal, com redução de voos para Paris (França) no inverno e suspensão de novos voos para Orlando (EUA).
A previsão é que as decolagens diárias caiam de 931 para 836 — uma queda de 10,2%. Além disso, a empresa anunciou mudanças no serviço de bordo, substituindo refeições por "boxes" com café da manhã e lanches.
Recuperação judicial nos Estados Unidos
A solicitação de recuperação judicial foi feita pelo mecanismo Chapter 11, utilizado por empresas em dificuldades financeiras para reorganizar dívidas. A escolha pelos EUA se deu pela legislação mais flexível e pelo fato de a maior parte dos credores e contratos estar vinculada a Nova York.
O processo envolve US$ 1,6 bilhão em financiamento e prevê a eliminação de mais de US$ 2 bilhões em dívidas, além de até US$ 950 milhões em possíveis novos aportes na saída da recuperação judicial.
Em julho, a Justiça norte-americana aprovou as demandas apresentadas pela Azul para seguir com seu plano de reestruturação, garantindo a continuidade das operações e evitando demissões ou interrupção nos pagamentos.
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