A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) lançou, nesta terça-feira (1º), a edição 2024-2025 do Relatório de Segurança de Barragens (RSB). O documento identificou 241 barragens prioritárias para gestão de risco, pois não cumprem todos os requisitos da Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB). Essas estruturas estão distribuídas em 24 unidades da Federação, com destaque para empreendimentos privados, públicos e de economia mista.

Segundo a ANA, as barragens com maior atenção representam riscos à população e a serviços essenciais em caso de acidente. Entre suas finalidades estão regularização de vazão, disposição de rejeitos de mineração, irrigação, abastecimento de água e aquicultura. Paraíba, Paraná e Roraima não apresentaram barragens prioritárias no levantamento.

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Atualmente, cerca de 28 mil barragens estão cadastradas no Sistema Nacional sobre Segurança de Barragens, das quais 6.202 (22%) se enquadram na PNSB. Mais da metade dos cadastros (14.878) não têm definição de enquadramento, o que dificulta a fiscalização. A PNSB considera critérios como volume do reservatório, presença de resíduos perigosos, risco de perdas humanas e altura da estrutura.