Saiba quais marcas de café foram proibidas pela Anvisa por risco à saúde
Produtos estavam contaminados com toxina e rotulados de forma enganosa, segundo a agência
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determinou, nesta segunda-feira (2), a proibição imediata da comercialização e o recolhimento de produtos conhecidos como "café fake", das marcas Oficial, Melissa e Pingo Preto. O motivo: a presença de matérias-primas impróprias ao consumo humano, contaminadas por micotoxinas perigosas à saúde.
A decisão atinge especificamente o pó para preparo de bebida sabor café, que, além de contaminado com ocratoxina A — uma toxina produzida por fungos —, apresentava impurezas e outras substâncias estranhas. Os lotes afetados não podem mais ser fabricados, anunciados, distribuídos ou utilizados.
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A ação foi tomada após um alerta emitido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em 23 de maio, que classificou os produtos como de risco à saúde pública. Até a publicação desta matéria, as empresas envolvidas não se pronunciaram.
Além da contaminação, a Anvisa também apontou problemas de rotulagem. Os produtos se apresentavam como "polpa de café" ou "café torrado e moído", com imagens que remetem ao café tradicional, o que pode induzir o consumidor ao erro.
Em nota anterior, a DM Alimentos, fabricante do café Melissa, argumentou que o item não é vendido como café tradicional e criticou a classificação da Anvisa, chamando-a de "equivocada e inadequada".
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