Em seis dia s de evento e com  várias atividades , terminou neste domingo (4) a 15ª edição da Feira do Livro/Festival Literário e Cultural de Feira de Santana (Flifs), que retornou à Praça Padre Ovídio após dois anos sendo realizada no formato virtual, em decorrência da pandemia do novo coronavírus.

Houveram na programação, 50 lançamentos de livros, mesas de debates, oficinas, contações de histórias, apresentações musicais e teatrais, recitais de poesia e cordel e a Flifinha com programação voltada para o público infantil.

O último dia da Flifs contou com a participação do Grupo MOUSIKÊ e do artista Marcionílio Prado com o show "Nos Bailes da Vida". Ainda no último dia do evento teve a divulgação do resultado do concurso de cordel "ZOORDEL – Animais do sertão, do céu ao chão", que reuniu textos de poetas de diversos municípios sobre a fauna do semiárido.

Para a coordenadora da Flifs, Rita Brêda, a edição de 2022 foi um sucesso e muito bem recepcionada pelo público de Feira   e também de outras cidades,  mostrou a importância que o festival tem para a consolidação da leitura, da cultura e o gosto pelas artes.

"Comemorar esses 15 anos foi uma grande celebração. Primeiro porque a gente começou de forma muito inexperiente em 2008, com uma perspectiva ainda de uma feira de livros em dois dias, e ao longo dos anos fomos nos constituindo no que chamamos hoje de um festival, porque nós oferecemos uma programação que está para além da comercialização do livro. Mas a gente foi também aprendendo que era necessário investir nas artes, na oferta e democratização, para a comunidade usufruir do teatro, da contação de histórias, da orquestra, música, do cordel, porque o leitor não se forma apenas lendo livros, vai se constituindo leitor apreciando uma formação estética, gostando das músicas, dos ritmos, estilos, conhecendo diversos autores, os nossos cordelistas, que são mestres populares, e escutando as escolas nas suas representações, com seus projetos de leitura e as vivências", ressaltou Breda.