​​Cesta básica em Feira de Santana sobe 4,18% e atinge R$ 510,84 em março

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​​Cesta básica em Feira de Santana sobe 4,18% e atinge R$ 510,84 em março

Nos últimos 12 meses, o incremento foi de 23,01%

Crédito: Vinicius de Melo/Agência Brasília

O valor da cesta básica de Feira de Santana alcançou R$ 510,84 em março. Com esse valor, a cesta básica acumulou alta de 9,61% no ano de 2022. Nos últimos 12 meses, o incremento foi de 23,01%, seguindo tendência verificada no Brasil e no mundo de alta nos preços dos alimentos.

A pesquisa elaborada pelo Programa "Conhecendo a Economia Feirense: custo da cesta básica e indicadores socioeconômicos", do curso de Ciências Econômicas da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), observam que todos os 12 produtos que compõem a cesta registraram aumento nos preços médios no mês de março.

As altas mais significativas foram as do óleo de soja (20,76%), leite (9,40%), feijão (9,13%), arroz (7,39%) e banana-prata (7,31%). Em patamar menor, mas ainda em percentual superior ao aumento verificado no conjunto da cesta (de 4,18%), apresentaram alta de preço médio a manteiga (5,53%), o café (4,95%) e o pão (4,35%).

No trimestre, a alta de 9,61% foi puxada pelo no óleo de soja (24,64%), seguido pelo tomate (22,15%), café (17,38%), banana-prata (15,20%) e feijão (13,32%). Nos últimos 12 meses, para o incremento de 23,01% todos os produtos contribuíram com elevação dos seus preços médios, exceto o arroz, cujo preço médio caiu 11,70%.

Comparativamente aos preços médios observados em março de 2021, os alimentos que apresentaram as maiores altas foram o tomate (115,18%), o café (85,66%), o açúcar (41,02%) e o óleo de soja (35,62%).

O almoço do cidadão feirense, usualmente composto de arroz, feijão e carne, respondeu por 36,20% do valor da cesta básica de março, percentual pouco inferior ao observado em fevereiro que foi de 36,70%. Já o tradicional café da manhã, que costuma reunir pão, manteiga, café e leite, representou 27,75% do custo da cesta (percentual superior ao verificado no mês anterior, de 27,35%). As duas refeições participaram com 63,95% do valor total da cesta.

Com relação ao salário mínimo líquido vigente (salário mínimo descontado a previdência), o valor da cesta básica comprometeu 45,57% do ganho do trabalhador de Feira de Santana em março. Trata-se de um comprometimento de 1,83 pontos percentuais a mais do que o calculado em fevereiro (43,74%), refletindo o incremento observado no valor cesta básica. Em relação ao tempo de trabalho gasto para a compra dos produtos da cesta, constata-se um dispêndio de 100 horas e 14 minutos em março, o que representa um aumento do tempo de trabalho necessário para adquirir a cesta em quatro horas e um minuto em relação ao contabilizado no mês anterior.

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