Greve dos petroleiros: movimento ganha força e amplia impacto na Petrobras

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Greve dos petroleiros: movimento ganha força e amplia impacto na Petrobras

Paralisação chega ao seu quarto dia nesta quinta-feira, 18
 

Foto: Divulgação
A greve nacional dos petroleiros da Petrobras chegou ao seu quarto dia nesta quinta-feira, 18, com novas adesões ao movimento de paralisação. Ao todo, 28 plataformas interromperam as atividades após a rejeição do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

Na Bahia, segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP), a greve foi aderida pelos trabalhadores da Estação Vandemir Ferreira (EVF), instalação terrestre da Petrobras, situadas nos seguintes locais:

  • São Francisco do Conde;
  • Parque São Sebastião;
  • Estação de Transferência de Petróleo, em São Sebastião do Passé.

Nesta quinta-feira, 18, ao menos novas cinco refinarias aderiram ao movimento grevista, são elas:

  • Unidade de Tratamento de Gás de Cacimbas (UTGC), no Espírito Santo;
  • Estação de Compressão de Gás Natural de Araucária (TBG), no Paraná;
  • Terminais da Transpetro de Osório (Tedut), no Rio Grande do Sul;
  • Além dos terminais de São Caetano do Sul e Barueri, bases do Sindipetro Unificado, em São Paulo.

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"A forte e crescente adesão à greve demonstra a disposição da categoria em lutar pela retomada dos direitos, pela valorização dos trabalhadores e por uma Petrobrás forte, pública e a serviço do povo brasileiro", destaca o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar.

Sérgio Borges, coordenador-geral do Sindipetro-NF e diretor da FUP, destaca a forte adesão à greve em todos os setores e o caráter histórico da mobilização no Terminal de Cabiúnas (Tecab), em Macaé (RJ).

"Registramos o maior número de grevistas dos últimos 20 anos, especialmente na luta pela incorporação dos trabalhadores da Transpetro cedidos à Petrobrás". Para o dirigente, a categoria está pronta para uma greve longa: "Esta greve é por tempo indeterminado e os trabalhadores estão mostrando disposição de pelo menos passar Natal e Ano Novo em greve", finaliza.

Entenda a greve dos petroleiros
A FUP, entidade que representa os sindicatos dos trabalhadores da Petrobras em todo o país, afirma que a motivação da greve deve-se a proposta apresentada pela companhia que não avançou em três pontos cruciais da negociação:

  • Fim dos Planos de Equacionamento de Déficit (PEDs) da Petros, que promove descontos extras na remuneração de trabalhadores, aposentados e pensionistas para cobrir déficits do fundo de previdência da Petrobras;
  • Aprimoramentos no plano de cargos e salários e garantias contra mecanismos de ajuste fiscal;
  • Defesa de um modelo de negócios alinhado ao fortalecimento da estatal: barrar o avanço de parcerias e terceirizações que, na avaliação dos sindicatos, "precarizam o trabalho" e abrem caminho para privatizações. 


Fonte: A Tarde

 

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Sexta, 19 Dezembro 2025

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