Na Bahia, proporção de jovens que estudavam em 2023 cai pelo terceiro ano seguido

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Na Bahia, proporção de jovens que estudavam em 2023 cai pelo terceiro ano seguido

Taxa chega ao menor patamar desde 2016

Crédito: Denise Nascimento

Em 2023, na Bahia, a proporção de pessoas que frequentavam creche, escola ou universidade, independentemente da idade (taxa de escolarização), seguiu em queda frente ao ano anterior, passando de 27,9% para 27,5%. O indicador mostra leves recuos anualmente, desde o início da série histórica da PNADC, em 2016, chegando, assim, ao seu menor nível, no estado, segundo o módulo temático sobre Educação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), de 2023. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (22) pelo IBGE..

Entretanto, a queda da taxa baiana, entre 2022 e 2023, foi concentrada na faixa etária entre 18 e 24 anos, que, a princípio, deveria se estar acessando o Ensino Superior. Entre as pessoas dessa idade, a proporção das que estudavam caiu pela terceira vez consecutiva, passando de 30,4% para 29,9%, o que representou menos 34 mil estudantes, de um ano para o outro.

Com isso, a proporção de jovens estudando na Bahia, em 2023, chegou ao seu patamar mais baixo (29,9%) e ao menor número absoluto (455 mil) desde o início da série histórica da PNADC para esse indicador, em 2016.

Já nas demais faixas etárias houve aumento na taxa de escolarização no estado, entre 2022 e 2023. O mais intenso ocorreu entre as crianças de 0 a 3 anos, na qual a frequência à creche ou pré-escola passou de 30,6% para 34,7%, o que significou um aumento de 15 mil pessoas no período.

No Brasil como um todo, a taxa de escolarização também variou negativamente entre 2022 (27,2%) e 2023 (27,1%), mas numa intensidade menor do que na Bahia. Houve recuos em 15 das 27 unidades da Federação, e a redução baiana foi a 9ª maior.

No ano passado, no país, frequentavam a escola 38,7% das crianças de 0 a 3 anos; 92,9% na faixa de 4 a 5 anos; 99,4% das pessoas de 6 a 14 anos; 91,9% dos adolescentes de 15 a 17 anos; 30,5% dos jovens de 18 a 24 anos e 5,0% dos adultos de 25 anos ou mais.

Com o objetivo de estabelecer metas, estratégias e diretrizes para a política educacional brasileira e promover avanços educacionais no país, foi instituído em 2014 o Plano Nacional de Educação (PNE), pela lei no 13.005. Ele estabelece como metas que no mínimo 50% das crianças de 0 a 3 anos frequentem creche até 2024 e que, desde 2016, deveria ter sido atingida a universalização do ensino para as pessoas nas faixas de 4 a 5; 6 a 14; e 15 a 17 anos de idade.

 

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