Amazonas vence Avaí no fim e abandona última posição da Série B
Gol de falta nos acréscimos encerra jejum, reabre disputa e amplia drama catarinense
O Amazonas saiu da Ressacada com mais que três pontos. Saiu com fôlego, autoestima e a certeza de que ainda respira na Série B. A vitória por 2 a 1 sobre o Avaí, com gol de Henrique Almeida em cobrança de falta no último lance, foi mais que simbólica: significou deixar a lanterna e voltar a incomodar concorrentes diretos. Na tabela, a Onça-pintada chegou a 24 pontos, empurrando Volta Redonda, América-MG e Paysandu para a zona mais sombria. Para os catarinenses, que flertavam com o G-4, a derrota soou como castigo da desatenção e expôs fragilidades em casa.
Do ponto de vista técnico, o confronto foi ilustrativo. O Avaí controlou a posse e ensaiou imposição territorial, mas esbarrou em lentidão ofensiva e escolhas previsíveis. O Amazonas, por sua vez, teve clareza estratégica: bloco médio, compactação e saídas rápidas. O primeiro gol nasceu justamente de um erro forçado na construção rival, capitalizado por Rafael Tavares. O empate tardio de Thayllon parecia coroar a insistência do Leão, mas a bola parada, recurso cada vez mais valorizado no calendário saturado de 2025, premiou a precisão dos visitantes.
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As consequências se projetam em duas frentes. Para o Amazonas, a vitória funciona como respiro psicológico e reposicionamento no campeonato, transformando a luta pela permanência em capítulo ainda aberto. Para o Avaí, a derrota em casa acende alerta: a equipe acumula tropeços que, se não controlados, podem transformar aspirações de acesso em mera sobrevivência no bloco intermediário. O campeonato entra na reta decisiva e os detalhes, como mostrou a Ressacada, não perdoam.
É preciso notar, contudo, que a oscilação avaiana não é episódica, mas estrutural. A falta de constância em jogos-chave fragiliza o discurso de regularidade e revela carência de soluções táticas no segundo tempo das partidas. Já o Amazonas, limitado em elenco, dá lição de pragmatismo. A Série B de 2025, congestionada em sua zona central, cobra justamente isso: menos espetáculo e mais eficácia. Quem entender essa lógica sobreviverá; quem ignorar, afundará em noites como a desta segunda-feira.
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