Ancelotti lidera Brasil contra Equador em jogo decisivo
Técnico italiano aposta no modelo do Real Madrid no retorno
O Monumental Isidro Romero Carbo será palco, nesta quinta-feira, da largada oficial de Carlo Ancelotti no comando da Seleção Brasileira. O desafio não é pequeno: encarar o vice-líder Equador, fora de casa, defendendo um tabu de 21 anos sem derrota para os equatorianos. A bola rola às 20h (horário de Brasília) em duelo válido pela 15ª rodada das Eliminatórias. Na classificação, o Brasil amarga a quarta posição, com 21 pontos, pressionado por uma campanha irregular, enquanto os donos da casa somam 23 e estão muito próximos da vaga na Copa de 2026.
Taticamente, Ancelotti traz na bagagem a receita que consagrou no Real Madrid campeão europeu de 2024. O treinador italiano esboça uma equipe mais vertical, com meio-campo dinâmico e aposta na versatilidade de jogadores como Casemiro e Andreas Pereira. No ataque, Estevão — o menino que já desponta como joia rara — se junta a Vinicius Júnior e Richarlison, numa trinca que busca compensar as ausências de Rodrygo e Raphinha. A proposta é clara: organização defensiva, controle da posse e aceleração na última parte do campo.
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A comparação histórica não passa despercebida. Ver o Brasil chegando atrás do Equador na tabela, em pleno 2025, soa como algo que, décadas atrás, seria tratado como piada nos programas esportivos do rádio baiano. Mas o futebol mudou — e o Equador de hoje não é mais aquele figurante do passado. Enquanto os brasileiros vivem um ciclo de instabilidade desde o fracasso no Catar, os equatorianos, mesmo saindo com menos três pontos por punição, embalaram sete jogos invictos e chegam fortes, respaldados por uma geração corajosa e bem treinada.
O sinal está mais do que amarelo. A estreia de Ancelotti carrega peso simbólico e prático. Não basta repetir a fórmula europeia esperando que ela funcione no calor das Eliminatórias sul-americanas, onde, como se diz no sertão, "cada jogo é uma peleja de fazer suar até pensamento". É hora de entender que camisa pesa, mas não joga sozinha. O Brasil precisa retomar o protagonismo com desempenho, não apenas com discurso. Caso contrário, o risco de ficar refém da calculadora até o fim das Eliminatórias é mais real do que nunca.
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