Ancelotti pode ganhar salário recorde na seleção
CBF oferece R$5 milhões por mês ao técnico italiano do Real Madrid
A Confederação Brasileira de Futebol resolveu abrir os cofres para tirar a seleção do atoleiro técnico e moral em que se meteu. Ednaldo Rodrigues, presidente da entidade, quer ninguém menos que Carlo Ancelotti no comando da amarelinha, e a proposta que foi colocada na mesa é de fazer brilhar os olhos até de CEO de multinacional: R$ 5 milhões mensais, o que dá R$ 60 milhões por ano — mais que o dobro do que Tite ganhava quando comandava o Brasil nas últimas duas Copas.
Com esse salário, Ancelotti se tornaria o técnico mais bem pago entre todas as seleções do planeta, superando nomes como Thomas Tuchel, hoje à frente da Inglaterra, e Mauricio Pochettino, que treina os Estados Unidos. O pacote da CBF ainda inclui aluguel no Rio, plano de saúde internacional e seguro de vida, em um modelo de remuneração que lembra muito os altos cargos do mercado corporativo, como os dos presidentes do Itaú e da Hapvida.
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Mas o desafio que Ancelotti encontrará por aqui é bem maior do que gerir estrelas em clubes europeus. A seleção vive um jejum de títulos desde 2002, coleciona frustrações nas Copas e vai mal nas Eliminatórias. Além disso, há uma instabilidade política que paira sobre a CBF: Ednaldo Rodrigues está na mira do STF, e o ambiente na entidade é tudo, menos estável.
O técnico italiano, que empilhou troféus nas cinco grandes ligas da Europa e lapidou craques como Kaká, Cristiano Ronaldo e Benzema, ainda não oficializou sua saída do Real Madrid. Segundo o jornal Marca, isso deve acontecer após o clássico contra o Barcelona. Até lá, o Brasil segue sem técnico — já são 41 dias de espera desde a saída de Dorival Júnior. A novela continua. E com cifras de novela também.
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