Athletico expõe fragilidade da Chape e ameaça zona de classificação
Furacão vence confronto direto fora de casa e pressiona G-4 da Série B
A noite na Arena Condá foi de intensidade rara na Série B de 2025. Em um duelo de alternâncias, o Athletico-PR superou a Chapecoense por 3 a 2, resultado que movimenta a disputa pela parte alta da tabela. Viveros abriu o placar no primeiro tempo, mas a Chape virou rapidamente na etapa final, com gols de Eduardo Doma e Perotti. A resposta paranaense foi imediata, sustentada pela força de Léo Derik e pela frieza de Viveros, que voltou a marcar. A reação tardia dos catarinenses esbarrou na trave e nas mãos de Santos, goleiro decisivo no fim.
Do ponto de vista técnico, o jogo expôs duas faces distintas. A Chapecoense mostrou um time capaz de acelerar e ser vertical, mas vulnerável ao perder o controle emocional. O Athletico, ao contrário, exibiu maturidade tática: mesmo sob pressão após a virada relâmpago, soube reorganizar as linhas e explorar os espaços na defesa rival. A mobilidade de Viveros e a entrada precisa de Zapelli foram fatores-chave para mudar o ritmo do confronto. A Chape, por sua vez, perdeu consistência defensiva nas laterais e acabou punida nos momentos de maior exposição.
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O impacto na tabela é imediato. A derrota faz a Chapecoense estacionar nos 41 pontos, ainda dentro do G-4, mas sob ameaça de aproximação de concorrentes diretos. O Athletico, agora com 39, assume a condição de perseguidor incômodo e amplia sua confiança para a reta final. Em um campeonato cada vez mais equilibrado, a derrota em casa cobra um preço alto para a equipe catarinense, que terá de buscar pontos fora em um cenário menos favorável.
A leitura crítica é inevitável: o jogo deixou claro que a Chapecoense ainda não encontrou equilíbrio entre ambição ofensiva e solidez defensiva. A oscilação emocional comprometeu uma vitória que parecia encaminhada. O Athletico, com elenco mais profundo e maior capacidade de reação, sinaliza estar preparado para disputar não apenas vaga, mas protagonismo na reta final. Em Chapecó, o time paranaense mostrou que maturidade pesa mais que euforia — e esse pode ser o diferencial para quem deseja estar na Série A em 2026.
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