Avaí goleia Volta Redonda e reacende esperança na reta final da Série B
Leão domina na Ressacada, encerra jejum e conquista primeira vitória sob Bergantin
O Avaí reencontrou o caminho da vitória com a serenidade de quem sabia que não havia mais margem para erro. Na Ressacada, o time catarinense superou o Volta Redonda por 3 a 0 e conquistou o primeiro triunfo sob o comando de Vinícius Bergantin, pela 31ª rodada da Série B. Cléber abriu o placar logo aos 29 segundos, aproveitando falha de Gabriel Pinheiro, enquanto Marquinhos Gabriel e o jovem Thayllon, destaque da base, completaram a goleada. Com o resultado, o Leão chegou a 43 pontos e assumiu a 11ª colocação, afastando-se do Z-4 e recolocando o torcedor no jogo da esperança.
A mudança mais visível não foi apenas tática, mas comportamental. Bergantin trocou o pragmatismo pelo controle e devolveu ao Avaí a confiança na posse. O 4-4-2 com linhas móveis permitiu amplitude e circulação fluida, com João Vitor sustentando a base e Marquinhos Gabriel articulando por dentro. O Volta Redonda, apesar de dividir a posse (50%), foi refém de sua própria fragilidade defensiva, desorganizado na recomposição e incapaz de conter o avanço pelos lados. Cléber deu profundidade, Thayllon ofereceu velocidade e o time catarinense, pela primeira vez em semanas, jogou sem medo de errar.
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A vitória não muda o patamar do Avaí, mas redefine o ambiente. O time se afasta seis pontos da zona de rebaixamento e volta a mirar a faixa intermediária com otimismo. O desafio agora é sustentar o padrão fora de casa, algo que ainda não se traduziu em resultados. O Volta Redonda, por sua vez, afunda em crise técnica e emocional: soma apenas 31 pontos, ocupa a 19ª posição e tem desempenho de equipe já resignada. Faltando sete rodadas, o rebaixamento é mais probabilidade do que ameaça.
O Avaí reagiu com o que mais faltava: clareza. A entrada de Bergantin trouxe ordem e senso de propósito a um elenco que parecia em transe. A vitória, embora sobre um adversário combalido, tem valor simbólico e prático. O futebol do Leão voltou a ter método, algo raro na Série B de 2025, marcada por instabilidade e improviso. Para o Voltaço, o resultado escancara o que o campeonato já vinha dizendo: sem estrutura defensiva nem convicção ofensiva, a queda é questão de tempo. No futebol, quem demora a compreender a urgência costuma chegar atrasado ao próprio futuro.
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