O Bahia apresentou nesta quinta-feira sua nova camisa em parceria com o Festival Afropunk, iniciativa que celebra a cultura negra em sua multiplicidade e potência criativa. O uniforme, de edição limitada, chega às lojas do clube e do site oficial nesta semana e faz parte da programação do Novembro Negro. A peça principal é predominantemente preta, com detalhes dourados que também estampam o escudo, além de uma versão alternativa em branco e dourado.

Mais que um lançamento comercial, o projeto traduz uma escolha simbólica. O conceito "O arrepio que veste a pele" propõe uma fusão entre moda, ancestralidade e pertencimento. O Bahia, que desde a reestruturação administrativa de 2018 tem se posicionado como clube socialmente engajado, utiliza novamente o futebol como vitrine de identidade e discurso. A estética afro contemporânea do uniforme reflete o diálogo com as ruas, a música e a arte baiana.

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Com o Afropunk, o clube reforça seu protagonismo em iniciativas que extrapolam o campo e conectam o esporte às pautas raciais e culturais. A ação amplia o alcance do festival e fortalece o papel do Bahia como mediador entre a cultura popular e o universo esportivo. As vendas devem impulsionar o engajamento da torcida em torno de causas identitárias, consolidando uma imagem institucional que se diferencia no cenário nacional.

O lançamento reafirma o Bahia como expressão de modernidade e consciência social. Em um futebol ainda marcado por distâncias simbólicas, o clube baiano transforma o uniforme em manifesto e resgata a ideia de que vestir uma camisa pode ser também um ato político e de afirmação cultural. 

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