Bahia encerra ano histórico diante de sua torcida
Último jogo em casa sela campanha de alto impacto
A despedida do Bahia da Arena Fonte Nova em 2025 ocorre nesta quarta-feira, diante do Sport, e carrega o peso de uma temporada que recolocou o estádio no centro da identidade competitiva tricolor. São 41 jogos como mandante, com 30 vitórias, seis empates e apenas cinco derrotas, números que configuram o melhor desempenho em casa em 39 anos e sustentam a trajetória que manteve o time no G-5 durante boa parte do Brasileirão. O impacto também se mede fora das quatro linhas, com quase um milhão e meio de ingressos vendidos e média de público em nível de protagonismo nacional.
O modelo proposto por Rogério Ceni encontrou na Fonte Nova seu terreno mais fértil. A combinação de pressão coordenada, circulação acelerada de bola e amplitude bem definida produziu um Bahia dominante territorialmente e difícil de ser enfrentado. O treinador soube desenhar rotações que favoreciam a chegada de meias criativos e pontas incisivos, além de explorar o encaixe entre posse qualificada e agressividade pós-perda. O rendimento de 80 por cento sob seu comando como mandante sintetiza a eficácia de um plano que fez do estádio uma vantagem esportiva palpável.
📱 FEIRA DE SANTANA NOTÍCIAS 24H: Faça parte do canal do Folha do Estado no WhatsApp
A partida contra o Sport também projeta desdobramentos relevantes. Uma vitória deixa o Bahia muito próximo da vaga direta na Libertadores e consolida a imagem de um time que aprendeu a transformar intensidade em pontos, sobretudo em jogos de peso. A campanha robusta em competições mata-mata, com nove vitórias em onze partidas em casa, reforça a confiança de um elenco que encontrou na Fonte Nova um espaço de segurança emocional e desempenho elevado. A arena, apesar de episódios envolvendo o gramado, terminou o ano recolocada no patamar de praça decisiva.
Resta ao Bahia compreender que temporadas como esta não surgem ao acaso. A força construída em Salvador exige manutenção de ideias, renovação de peças e um olhar vigilante sobre fragilidades que limitaram o time fora de casa. A despedida da Fonte Nova deve servir como afirmação de um modelo promissor, mas também como lembrete de que consistência competitiva depende da capacidade de sustentar virtudes e corrigir desvios. O clube tem diante de si a chance de transformar números históricos em projeto sustentável.
📱 Acesse o nosso site RadioGeral e TVGeral
📲 Nos acompanhe também nas redes sociais:
Comentários:
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.
Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.