O Bahia caiu por 3 a 2 diante do Fortaleza na Arena Fonte Nova e deixou o G5 em uma noite marcada pela instabilidade defensiva. A partida registrou mais de trinta e nove mil torcedores e revelou um time incapaz de competir nos minutos iniciais. Bareiro e Herrera construíram vantagem confortável para o Fortaleza antes do intervalo. A reação baiana veio tarde e não evitou a segunda derrota do time em casa no Brasileirão.

A análise do jogo escancara a assimetria de comportamento entre os dois tempos. O Bahia marcou com pouca agressividade e permitiu infiltrações simples que desmontaram sua linha defensiva. A entrada de Everton Ribeiro reorganizou a circulação da bola e aumentou o volume ofensivo. A equipe passou a controlar ritmos e a ocupar melhor os espaços, mas não conseguiu converter domínio em estabilidade. O Fortaleza se beneficiou das transições, acionou seus corredores com precisão e castigou os erros baianos.

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As consequências imediatas pressionam Rogério Ceni e projetam um final de campeonato sem margem para tropeços. O Bahia precisa corrigir postura competitiva, ajustar o comportamento sem bola e encontrar soluções para gerir a condição física de Everton Ribeiro, ainda longe dos noventa minutos. O duelo com o Vasco surge como ponto de inflexão e pode determinar o grau de recuperação possível na reta final.

A leitura crítica indica que o Bahia vive um dilema de identidade entre intenção e execução. Há capacidade técnica para produzir mais, porém o time não sustenta intensidade nem concentração de forma contínua. O Fortaleza mostrou o que um plano bem executado pode gerar. O Bahia apresentou a face de uma equipe que oscila em momentos decisivos. A derrota não é apenas um tropeço. É um alerta estrutural que exige resposta imediata. 

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