Menos de 72 horas depois de levantar o troféu do Mundial de Clubes, o Chelsea surpreendeu o mercado ao anunciar uma lista de onze jogadores considerados negociáveis. Entre os nomes, figuram atletas renomados como João Félix, Sterling, Nkunku e Ben Chilwell. Segundo o jornal Marca, a medida visa remodelar o elenco para a temporada 2025/26, diante de exigências táticas mais objetivas e um planejamento financeiro mais enxuto, alinhado à nova política da diretoria londrina.

A decisão, ainda que impactante, reflete a frieza típica de clubes que pensam o futebol como ativo. Nkunku, por exemplo, teve lampejos de genialidade no torneio mundial, mas conviveu com lesões e irregularidade. Já João Félix e Sterling nunca entregaram o retorno técnico proporcional ao investimento. No papel, trata-se de uma depuração de elenco pensada para dar espaço a jovens e oxigenar o vestiário, em busca de um grupo mais dinâmico e menos custoso.

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Se bem conduzida, essa barca pode dar novo fôlego ao Chelsea, hoje pressionado a manter o nível de performance em um calendário europeu cada vez mais competitivo e extenuante. A diretoria entende que o Mundial foi o ponto alto de um ciclo e que, agora, é hora de reposicionar o grupo. A possível troca entre Nkunku e Garnacho, com o Manchester United, ilustra essa estratégia: menos estrela, mais impacto.

Do ponto de vista de quem acompanha o futebol há décadas, não é a primeira nem será a última vez que um clube desmonta o time no auge. O torcedor londrino pode até torcer o nariz agora, mas se os substitutos entregarem regularidade e forem bem integrados ao sistema, essa faxina — à moda inglesa — poderá render bons frutos. Como se diz por aqui: "quem planta no verão, colhe na seca".