Artilheira do Barcelona na atual temporada, Claudia Pina extrapolou o campo e se tornou um fenômeno digital após ganhar destaque no EA FC 26. A atacante espanhola, de 24 anos, viu suas redes sociais serem invadidas por fãs do game impressionados com seu desempenho virtual. No modo Ultimate Team, a carta de Pina combina alta eficiência e preço acessível, tornando-se uma das mais populares entre os usuários do jogo lançado em setembro.

O sucesso de Pina no universo gamer tem explicação numérica. Seu custo gira em torno de 40 mil moedas, valor significativamente inferior ao de estrelas como Aitana Bonmatí, avaliada em meio milhão. A combinação de atributos técnicos, velocidade e finalização fez da atacante uma presença indispensável nas equipes digitais. O efeito colateral foi imediato: cada gol virtual passou a render novos seguidores reais, transformando a jogadora em ícone improvável do entretenimento eletrônico.

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Dentro de campo, Pina mantém o mesmo brilho. Com oito gols e uma assistência em sete jogos, incluindo dois hat-tricks, a atacante sustenta o protagonismo que começou ainda no futsal, quando foi descoberta por olheiros do Barcelona. Com 15 títulos pelo clube, ela é símbolo de uma geração que alia talento técnico à nova dimensão midiática do futebol feminino, cada vez mais integrada ao universo dos games e das redes.

O caso de Claudia Pina representa mais do que uma curiosidade digital. É um sinal da transição cultural que o futebol vive, em que performance e popularidade passam a se retroalimentar em espaços híbridos. O gramado e o joystick se encontram no mesmo campo simbólico, e Pina, com naturalidade e carisma, joga bem em ambos. 

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