Corinthians impõe ritmo, supera o Vasco e respira no Brasileirão
Vitória firme evidencia evolução paulista e deixa cariocas ameaçados pela zona
O Corinthians que entrou em campo neste domingo no Rio não parecia carregar o peso de semanas instáveis. Em São Januário, a equipe de Dorival Júnior venceu o Vasco por 3 a 2 com autoridade maior do que o placar sugere. Gustavo Henrique, Maycon e o jovem Gui Negão definiram o triunfo paulista, enquanto Vegetti e Rayan diminuíram para os donos da casa. Com 56% de posse e precisão superior nos passes (88% contra 77%), o visitante ditou o andamento da partida e pouco se abalou com a pressão natural da arquibancada.
Do ponto de vista tático, o Corinthians soube explorar um setor vulnerável do Vasco: as laterais. Matheus Bidu e Garro ofereceram amplitude para atrair a marcação, abrindo espaço para infiltrações rápidas de Gui Negão, que se destacou tanto na recomposição quanto na execução ofensiva. O Vasco, comandado por Fernando Diniz, optou por um 4-3-3 flexível que, na prática, deixou Coutinho isolado em zonas de criação. Sem consistência entre meio e ataque, o time carioca encontrou dificuldades para sustentar posse produtiva, recorrendo a bolas longas que, em sua maioria, terminaram em cortes da defesa adversária.
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As consequências na tabela são diretas. O Corinthians alcança 25 pontos e afasta, ao menos momentaneamente, o temor de proximidade com a zona de rebaixamento. A vitória representa alívio imediato e possibilidade de planejar a sequência com menos sobressaltos. Já o Vasco, estacionado nos 19 pontos, corre o risco de terminar a rodada dentro do Z-4. Para um clube que ainda vive os efeitos de uma temporada marcada por instabilidade administrativa e mudanças no elenco, a ameaça de queda volta a ser pauta incômoda, e não apenas hipótese distante.
Na leitura crítica, a noite expôs um contraste entre projetos. O Corinthians, mesmo em transição, encontrou soluções coletivas e deu protagonismo a jovens que respondem em campo. O Vasco, em contrapartida, segue oscilando entre a promessa de um jogo propositivo e a realidade de um time previsível, vulnerável e pouco eficiente. Em 2025, a margem para erros se estreita. Enquanto o alvinegro paulista sinaliza retomada, o cruz-maltino insiste em repetir fórmulas já testadas e falhas. O resultado em São Januário foi mais do que uma vitória: foi um alerta.
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