Doma salva a Chape no fim e adia festa do Remo
Gol nos acréscimos mantém catarinenses na vice-liderança da Série B
A noite no Baenão teve roteiro de drama e resistência. Diante de mais de 14 mil torcedores, o Remo vencia até o último lance, mas viu a Chapecoense arrancar o empate por 1 a 1 nos acréscimos e seguir firme no G-4 da Série B. Caio Vinícius abriu o placar ainda no primeiro tempo, enquanto Eduardo Doma, já aos 51 do segundo, desviou a bola decisiva que silenciou o estádio e manteve a equipe catarinense na vice-liderança, agora com 58 pontos.
O jogo expôs contrastes claros de estratégia. O Remo apostou em compactação e transições rápidas, tentando acelerar com Nathan e Hernández pelas pontas. A Chapecoense, com três zagueiros e alas projetados, sustentou volume ofensivo, girando o jogo com Giovanni Augusto e Everton. A insistência no jogo aéreo e nas infiltrações curtas premiou a equipe de Gilmar Dal Pozzo, que demonstrou fôlego e coragem para atacar até o apito final.
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O empate reorganiza o tabuleiro da parte alta da tabela. O Remo, agora com 58 pontos, se mantém em terceiro, mas desperdiça a chance de assumir a vice-liderança isolada e encurtar a distância para o líder Coritiba. Já a Chapecoense, embalada por uma sequência de invencibilidade fora de casa, segue com controle emocional e vantagem no saldo, consolidando-se como candidata sólida ao retorno à Série A.
O desfecho em Belém simboliza o espírito da Série B de 2025: competitiva, física e decidida nos detalhes. O Remo mostra força, mas ainda carece de maturidade para sustentar resultados sob pressão. A Chapecoense, por sua vez, reafirma sua resiliência e identidade coletiva. O gol de Doma não foi apenas um empate; foi a síntese de uma equipe que aprendeu a sobreviver até o último minuto.
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