Eurocopa Feminina explode e alcança 600 mil ingressos vendidos

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Eurocopa Feminina explode e alcança 600 mil ingressos vendidos

 Suíça sedia torneio com recorde histórico e impacto mundial crescente

📷 Reprodução: X (Twitter) - BarcaBrasilW

A Eurocopa Feminina 2025 começou nesta quarta-feira (2), na Suíça, e já entra para a história com um recorde retumbante: mais de 600 mil ingressos vendidos antes da bola rolar. O número, confirmado pela Uefa, supera os 574 mil da edição anterior e confirma o crescimento exponencial do futebol feminino no Velho Continente. A competição reúne 16 seleções, incluindo estreantes como País de Gales e Polônia, e distribui a maior premiação da história: 41 milhões de euros. Inglaterra e Alemanha despontam como favoritas, enquanto a anfitriã Suíça, sob o comando da conhecida Pia Sundhage, busca surpreender.

Dentro de campo, a edição promete mais que números vistosos. As inglesas, atuais campeãs, mantêm a base sólida e um sistema tático agressivo, com pressão alta e jogo de posse. A Espanha, campeã mundial em 2023, chega embalada pelas atuações das craques Aitana Bonmatí e Alexia Putellas, e é candidata forte ao título. A Alemanha, sempre perigosa, aposta na renovação, enquanto a França tenta capitalizar sua geração talentosa. O formato mantém os tradicionais grupos com cruzamentos equilibrados, o que pode reservar duelos saborosos já nas quartas de final.

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O impacto deste torneio vai além das arquibancadas cheias e dos gramados suíços. O futebol feminino europeu já vinha crescendo desde Wembley 2022, mas o feito desta edição consolida um novo patamar de interesse e investimento. Em tempos de arenas esvaziadas em várias ligas pelo mundo, ver a Eurocopa Feminina bater recordes sem depender de palcos míticos como Wembley ou Old Trafford soa como um recado forte. E a Suíça, um tanto fora do radar das grandes potências do futebol, agora vira centro das atenções — o que, convenhamos, é uma reviravolta das boas.

Se há algo que não podemos ignorar é que o futebol feminino, apesar dos avanços, ainda luta contra desigualdades gritantes, principalmente na comparação com o masculino. A diferença de premiação segue colossal, e o caminho para equiparação ainda é longo. No entanto, o passo dado agora é firme e barulhento. Quem ainda torce o nariz, já está ficando para trás. O futuro não pede licença — ele já invadiu o gramado, bandeira na mão e peito aberto. 

 

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Quinta, 03 Julho 2025

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