"sometimes...

you have to get up really high...

to understand how small your are.

I'm ~ coming ~ home ~ now"

-- Felix Baumgartner pic.twitter.com/L8IMqb9reQ

— World of Engineering (@engineers_feed) July 17, 2025

Felix Baumgartner, o austríaco que ganhou fama mundial ao saltar da estratosfera em 2012, morreu neste domingo (20) aos 56 anos, após um acidente durante voo de parapente nos Alpes. A informação foi confirmada pela imprensa local e repercutida por veículos internacionais ao longo desta segunda-feira. Conhecido como o "homem supersônico", Baumgartner entrou para a história ao atingir 1.357 km/h em queda livre, quebrando a barreira do som sem auxílio mecânico.

Baumgartner era mais do que um paraquedista destemido — era uma mente técnica a serviço do risco extremo. Seu salto a 39 mil metros de altura foi resultado de anos de preparação em parceria com a Red Bull Stratos, reunindo ciência, engenharia e coragem em igual medida. Desde então, passou a atuar como piloto acrobático e praticante assíduo de esportes aéreos, como o parapente motorizado. Segundo o boletim das autoridades suíças, as condições climáticas estavam desfavoráveis no momento da queda.

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A morte de Felix encerra de forma abrupta uma trajetória marcada pela ousadia e pelo espetáculo. Seu nome virou sinônimo de superação dos limites físicos e psicológicos do corpo humano — ainda que, em tom de ironia do destino, tenha sido justamente uma prática "mais leve" que encerrou sua jornada. É como diziam os antigos narradores do rádio na Bahia: "quando o céu chama, não há altímetro que segure".

Em 2025, com o mundo dos esportes radicais cada vez mais regulamentado e assistido por tecnologia, a figura de Baumgartner permanece um símbolo de outra era — em que o homem se lançava ao desconhecido com mais fé do que sensores. Sua morte entristece, mas também provoca reflexão: até onde vale seguir voando, se não for com o pé fincado no chão da prudência?