A Ferroviária conquistou vitória expressiva na noite deste domingo (18), ao bater o Atlético-GO por 3 a 1 no estádio Antônio Accioly, em Goiânia, pela 22ª rodada da Série B. Os gols foram de Edson Lucas, Ricardinho e Carlão, de pênalti nos acréscimos, enquanto Lelê descontou para os goianos. O resultado levou a equipe de Araraquara aos 29 pontos e à 10ª colocação, deixando o adversário estagnado com 27, agora em 13º lugar. Mais que os números, o jogo expôs virtudes de um lado e deficiências do outro.

Tecnicamente, o Atlético-GO teve a posse e criou volume, mas fracassou na execução. O pênalti desperdiçado por Federico Martínez no primeiro tempo simbolizou uma noite em que a pressão não se converteu em vantagem. A Ferroviária, por sua vez, mostrou pragmatismo: explorou os espaços concedidos, marcou em contra-ataque e soube ampliar quando o rival se lançou ao ataque. O gol derradeiro, fruto de revisão do VAR e convertido por Carlão, coroou a eficácia de quem soube ser paciente e preciso.

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O impacto imediato da partida altera perspectivas. A Ferroviária, antes ameaçada pelo bloco de baixo, agora se permite olhar para a metade superior da tabela, embalada por três vitórias consecutivas. O Atlético-GO, ao contrário, desperdiça oportunidade em confronto direto e perde terreno na corrida por acesso, com desempenho que preocupa diante da irregularidade recente. Em campeonato de equilíbrio tão fino como a Série B de 2025, cada tropeço doméstico pesa dobrado.

O resultado em Goiânia ilustra bem o momento de ambos: a Ferroviária cresce em confiança e consistência, enquanto o Atlético-GO ensaia dominar, mas esbarra na própria limitação. No futebol, eficiência costuma ter mais valor que intenção. E, quem não aprende essa lição cedo acaba levando ferro. 

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