Fifa libera verba e brasileiros lideram ranking milionário

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Fifa libera verba e brasileiros lideram ranking milionário

Flamengo, Palmeiras, Flu e Botafogo já somam grandes fortunas 

📷 Reprodução: X (Twitter) - FIFAcom

A Fifa confirmou para esta sexta-feira (27) o pagamento parcial das premiações da Copa do Mundo de Clubes 2025, contemplando todos os times participantes e os eliminados na fase de grupos. Os clubes brasileiros estão entre os maiores beneficiados. Flamengo, Fluminense, Palmeiras e Botafogo já asseguraram cifras robustas: o Flamengo lidera, somando mais de R$ 150 milhões em premiações com duas vitórias e um empate na fase de grupos. Fluminense, Palmeiras e Botafogo vêm logo atrás, cada um com cerca de R$ 148,9 milhões acumulados. Os pagamentos seguem um cronograma que vai até setembro.

O modelo financeiro da competição é dividido em etapas bem definidas: a Fifa prevê pagamentos em quatro datas principais, premiando tanto a participação quanto o desempenho esportivo. A fase de grupos garante US$ 15,2 milhões (R$ 84,5 milhões), cada vitória rende US$ 2 milhões (R$ 11 milhões) e o empate vale US$ 1 milhão (R$ 5,5 milhões). A classificação para as oitavas acrescenta US$ 7,5 milhões (R$ 41,3 milhões). O cronograma ainda reserva pagamentos para agosto e setembro. A premiação total por fases é a seguinte:

  • Fase de grupos: US$ 15,2 milhões (R$ 84,5 milhões) + US$ 2 milhões (R$ 11 milhões) por vitória + US$ 1 milhão (R$ 5,5 milhões) por empate
  • Oitavas de final: US$ 7,5 milhões (R$ 41,3 milhões)
  • Quartas de final: US$ 13,1 milhões (R$ 72,1 milhões)
  • Semifinais: US$ 21 milhões (R$ 115,7 milhões)
  • Vice-campeão: US$ 30 milhões (R$ 165,3 milhões)
  • Campeão: US$ 40 milhões (R$ 220,4 milhões)

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O contraste financeiro salta aos olhos quando lembramos que, há não muito tempo, a velha Copa Intercontinental pagava pouco mais que um aperto de mão simbólico. Hoje, o futebol brasileiro navega em águas bem mais gordas. O Bahia, que no passado ralava para manter as contas no azul, agora vê os grandes embolsando prêmios milionários num torneio que ele ainda assiste pela televisão. Essa virada econômica recoloca os brasileiros como potências globais, especialmente numa era em que a Fifa reestrutura o Mundial para atrair mais receita e audiência.

O caminho é promissor, mas a porta é estreita. Receber cifras bilionárias é uma oportunidade de ouro, mas também uma armadilha para quem não tiver os pés no chão. A nova Copa do Mundo de Clubes é uma corrida de longo prazo, onde administrar bem pesa tanto quanto vencer no campo. Os clubes brasileiros precisam aprender com os tropeços do passado: a grana não pode virar poeira no ventilador. É hora de transformar premiação em estrutura, e bônus em futuro sólido. Quem vacilar pode ficar pelo caminho, comendo poeira — ou pior, contando moedas.

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Sexta, 27 Junho 2025

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