Flamengo vence Internacional com autoridade e amplia vantagem no Brasileirão
Pedro decide em cinco minutos e liderança ganha contornos de consistência
No Beira-Rio, diante de pouco mais de 22 mil torcedores, o Flamengo derrotou o Internacional por 3 a 1 e consolidou a liderança do Campeonato Brasileiro de 2025. O centroavante Pedro marcou dois gols em intervalo de cinco minutos no primeiro tempo, enquanto Plata ampliou na etapa final. Borré descontou já nos acréscimos, sem alterar o curso de uma noite em que o Rubro-Negro mostrou força mesmo utilizando formação mista, três dias antes de novo duelo pela Libertadores. O resultado levou a equipe de Filipe Luís a 43 pontos, seis à frente do Cruzeiro, que ainda atua nesta rodada.
Tecnicamente, a diferença foi notável. O Internacional, escalado com reservas, até manteve maior volume de passes (598 contra 445), mas careceu de intensidade ofensiva. O Flamengo, por sua vez, impôs ritmo vertical: ocupou os espaços com Arrascaeta e De la Cruz conduzindo transições rápidas e Pedro finalizando com precisão. Os gols vieram em jogadas trabalhadas, sinal de automatismos bem assimilados mesmo em contexto de rodízio. A defesa, com Léo Ortiz e Léo Pereira, mostrou solidez diante de pressão esparsa, cedendo apenas no fim, já com a partida resolvida.
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As consequências imediatas reforçam tendências distintas. O Flamengo abre margem confortável na ponta da tabela e administra melhor a sobrecarga de competições, amparado por elenco profundo e disciplinado. O Internacional, estacionado nos 24 pontos e na 12ª posição, vê crescer a dependência da volta de titulares para evitar que o Brasileirão se torne apenas compromisso lateral diante da Libertadores. O contraste de prioridades explica parte da diferença exibida em campo.
O placar no Beira-Rio não surpreende, mas simboliza um estágio competitivo que o Flamengo alcançou em 2025: a capacidade de vencer com autoridade mesmo sem força máxima. É virtude rara e que aponta para consistência de longo prazo. Já o Internacional terá de equilibrar ambições continentais e necessidades domésticas, sob pena de pagar o preço de negligenciar o Brasileiro. Em síntese, foi um jogo que mostrou não apenas a liderança do Flamengo, mas a solidez de um projeto — e, do outro lado, a fragilidade de um time.
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