Fluminense vence América de Cali e garante vaga nas quartas
Serna e Martinelli decidem jogo enquanto Fábio quebra marca histórica
O Fluminense confirmou a vaga nas quartas de final da Copa Sul-Americana ao vencer o América de Cali por 2 a 0, na noite de terça-feira (19), no Maracanã. O resultado, somado ao triunfo por 2 a 1 na Colômbia, consolidou o placar agregado de 4 a 1 e garantiu uma classificação sem sobressaltos. A noite foi marcada não apenas pelos gols de Serna e Martinelli, mas também pelo recorde de Fábio, que chegou a 1.391 partidas oficiais, tornando-se o jogador com mais atuações na história do futebol mundial.
Do ponto de vista técnico, o Fluminense apresentou um desempenho mais pragmático que vistoso. Renato Gaúcho estruturou a equipe em um 4-3-3 de linhas compactas, alternando pressão alta com posse controlada. Serna, explorando diagonais curtas, foi o elo entre meio e ataque, responsável por quebrar a previsibilidade habitual do setor ofensivo. Já Martinelli deu profundidade ao meio-campo, chegando de trás para definir a classificação. O adversário, embora valente, encontrou poucas soluções diante de uma defesa bem posicionada e de um goleiro em noite segura.
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A vitória amplia o horizonte tricolor. Agora, o clube aguarda o vencedor entre Lanús e Central Córdoba para definir seu adversário nas quartas, fase em que terá de lidar com maior exigência competitiva. Ao mesmo tempo, a classificação reforça a estratégia de Renato, que tem alternado titulares e reservas no calendário congestionado de 2025. No cenário doméstico, a equipe figura na zona intermediária da Série A, mas mantém esperanças de retomar terreno sem abrir mão da disputa continental.
O feito de Fábio transcende estatísticas: simboliza a longevidade de um profissional que, aos 44 anos, continua referência de disciplina. Mas seria um erro reduzir a noite apenas à celebração individual. O Fluminense mostrou que pode ser competitivo mesmo sem a fluidez ofensiva que marcou temporadas anteriores. A questão é saber se a sobriedade atual será suficiente em duelos mais pesados. Afinal, "cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém".
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