Hulk confronta arbitragem e expõe crise do Atlético Mineiro
Capitão do Galo reclama de falta de respeito após derrota no Allianz
No domingo, o Palmeiras venceu o Atlético-MG por 3 a 2 no Allianz Parque, jogo que trouxe à tona não só a disputa acirrada dentro das quatro linhas, mas também um clima quente nos bastidores. Hulk, capitão e principal estrela do Galo, foi protagonista não apenas pelos dois gols de falta, mas pelas duras críticas dirigidas ao árbitro Alex Gomes Stefano. Após o apito final, o camisa 7 recebeu cartão amarelo por bater palmas irônicas ao trio de arbitragem, gesto que foi amplamente comentado e agora ganha novos contornos após análise de leitura labial.
Do ponto de vista técnico, a atuação do árbitro foi alvo de questionamentos públicos pelo próprio Hulk, que declarou ter sido tratado com sarcasmo e desrespeito durante toda a partida. O craque mineiro deixou claro que a postura do juiz ultrapassou os limites da tolerância, principalmente para quem, como ele, representa a liderança do time dentro do campo. Ainda que o Atlético tenha sofrido a derrota, Hulk frisou que o resultado não foi influenciado pela arbitragem, mas que a falta de respeito compromete o espírito esportivo, afetando o equilíbrio emocional da equipe.
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Essa situação revela a complexa conjuntura que o Atlético-MG vive em 2025, quando resultados ruins se somam a tensões extrafutebolísticas que acabam contaminando o ambiente. A atitude de Hulk, uma espécie de "corda bamba" entre a raiva legítima e a exposição pública, evidencia a necessidade urgente de diálogo e ajustes de postura, tanto dos árbitros quanto dos jogadores. Se a bola não entra, a paciência se esgota, e a pressão, que já é de fazer corar um abade, transforma o ambiente em um verdadeiro "furdunço".
Quem conhece o jogo na Bahia sabe que essas situações, apesar de comuns no futebol brasileiro, pedem manejo refinado para não descambar para o desgaste irreparável. Em 2025, onde a arbitragem segue sob escrutínio constante, o Atlético precisa reencontrar equilíbrio e foco. Hulk, como líder, tem papel fundamental para evitar que a bronca vire bala perdida — porque, no fim das contas, a bola não perdoa, mas a voz do capitão pode ser o sopro que mantém o time em pé.
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