Internacional empata com Vasco e vê arbitragem incendiar o Beira-Rio

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Internacional empata com Vasco e vê arbitragem incendiar o Beira-Rio

Com um a mais, Colorado pressiona, mas reclamações marcam empate dramático

📷 Reprodução: X (Twitter) - VascodaGama

O Beira-Rio assistiu neste domingo a um capítulo emblemático do Campeonato Brasileiro 2025. Internacional e Vasco empataram em 1 a 1 em um jogo que, embora equilibrado em campo, se desequilibrou emocionalmente fora dele. O lance que culminou na expulsão do goleiro Léo Jardim incendiou os ânimos e provocou uma enxurrada de críticas, sobretudo por parte dos vascaínos. Com o resultado, o Inter permanece no meio da tabela, enquanto o Vasco flerta perigosamente com a zona de rebaixamento. Carbonero, que entrou na segunda etapa, foi destaque ofensivo pelo lado colorado, mas não conseguiu traduzir a pressão final em vitória.

Tecnicamente, a partida se desenrolou sob esquemas distintos, mas igualmente previsíveis. O Inter, no 4-3-3, abusou da posse (54%) e da troca de passes (529), mas pouco rompeu as linhas defensivas. O Vasco, armado num 4-4-2 pragmático por Roger Machado, resistiu como pôde e apostou na força física e nos contragolpes. A expulsão de Léo Jardim alterou completamente a equação: Fernando Diniz lançou Carbonero para explorar a vantagem numérica, e o colombiano respondeu com movimentação intensa e finalizações perigosas. Ainda assim, o último terço da equipe gaúcha sofreu com decisões apressadas e finalizações mal calibradas, mesmo diante de um adversário esgotado.

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O empate, embora pareça resultado aceitável em números, traz consequências distintas. Para o Inter, amplia-se a sequência de jogos sem vitória e mantém o time fora do G-6. Para o Vasco, é um ponto com gosto amargo: soma apenas 15 em 15 rodadas e volta a conviver com o espectro do Z-4. A indignação de Vegetti, em entrevista logo após o apito final, reflete não apenas a frustração momentânea, mas o acúmulo de decisões questionáveis nas últimas rodadas — o atacante citou, com veemência, episódios anteriores contra o Grêmio. O episódio lança mais combustível no debate sobre a atuação da arbitragem brasileira em 2025, cada vez mais exposta e menos respaldada institucionalmente.

É inegável que o Inter, mesmo desfalcado e irregular, ofereceu volume. Mas volume não garante resultado — e o Vasco, apesar do caos, também não ofereceu resistência burra. Há, contudo, um ponto que precisa ser dito com todas as letras: o jogo está ficando refém da arbitragem. Quando protagonistas do espetáculo deixam de ser jogadores ou técnicos e viram homens do apito, algo essencial se rompe. O futebol brasileiro já convive com o VAR como muleta e comissões de arbitragem sem transparência. Que se diga, com serenidade, mas firmeza: o campo não pode ser coadjuvante. Porque aí, meu irmão, vira desmantelo. 

 

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Quinta, 31 Julho 2025

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