João Fonseca supera Tsitsipas e resgata Brasil na Copa Davis 2026
Carioca de 19 anos vira jogo crucial e garante classificação brasileira
Em Atenas, o Brasil conquistou uma vitória fundamental sobre a Grécia no Grupo 1 da Copa Davis 2025, garantindo vaga na fase qualificatória de 2026. O destaque da jornada foi João Fonseca, que derrotou Stefanos Tsitsipas, ex-top 3 do mundo e atual 27º do ranking, por 2 sets a 1, com parciais de 6/4, 3/6 e 7/5. A partida, decidida no terceiro set, consolidou o jovem de 19 anos como peça-chave da seleção, já que Thiago Wild havia perdido seu confronto anterior, deixando a definição nas mãos do carioca.
Tecnicamente, Fonseca exibiu maturidade e inteligência incomuns para sua idade. Após abrir o primeiro set com quebra de saque, conseguiu administrar a vantagem diante da pressão grega. Tsitsipas, tentando impor seu poder de saque e agressividade, equilibrou o jogo vencendo o segundo set. No set decisivo, o brasileiro enfrentou situação crítica, salvando break points e devolvendo a quebra decisiva quando o grego sacava para fechar a partida. O voleio preciso que garantiu a vitória revelou tanto técnica refinada quanto frieza em momento de alta tensão.
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A consequência imediata é que o Brasil assegura participação nos qualifiers de 2026, mantendo viva a ambição de disputar a elite da Copa Davis. A vitória também projeta Fonseca como uma das promessas mais sólidas do tênis nacional, capaz de influenciar não apenas partidas isoladas, mas a performance coletiva do país. O resultado reforça a necessidade de estratégias fundamentadas na resiliência e na execução cirúrgica dos lances, sobretudo em confrontos fora de casa.
Em perspectiva crítica, a atuação de Fonseca evidencia o valor do preparo psicológico e técnico em jovens atletas diante de adversários de alto calibre. A decisão de confiar a vitória a um jogador de apenas 19 anos revelou visão acertada da comissão técnica brasileira. O episódio serve de alerta para o tênis nacional: domínio em quadra vai muito além de ranking, e a combinação de frieza, leitura tática e coragem define partidas que entram para a história.
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