Jovem morre na academia e acende alerta nacional
Tragédia no Rio expõe riscos ignorados na prática de exercícios
Uma tragédia, daquelas que ninguém quer noticiar, mas que precisa ser dita. Uma jovem de apenas 22 anos perdeu a vida após sofrer uma parada cardiorrespiratória enquanto treinava em uma academia em Copacabana, no Rio de Janeiro, na última terça-feira (20). O caso, que viralizou nas redes, escancarou uma realidade que muitos insistem em ignorar: o risco real da morte súbita, até entre jovens.
O cardiologista e médico do esporte, Mateus Freitas Teixeira, não deixou por menos. Segundo ele, quando uma morte dessas acontece abaixo dos 35 anos, é preciso ligar o alerta máximo para doenças genéticas como a cardiomiopatia hipertrófica e outras bombas-relógio silenciosas — canalopatias, displasia arritmogênica e até miocardite. E não dá pra esquecer do uso de anabolizantes, que seguem fazendo vítimas nas academias.
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O problema, meu amigo, é que brasileiro adora pular etapas. Questionário de academia? Uma piada de mau gosto. Gente escondendo histórico de saúde pra não perder matrícula, profissionais desatualizados e, claro, ambiente sem o mínimo preparo pra emergências. E olha que é coisa básica: um eletro simples, que custa pouco, pode evitar até 89% desses casos.
Nos Estados Unidos e na Europa, até criança aprende manobra de ressuscitação na escola. Aqui, a maioria mal sabe pra que serve um desfibrilador. A verdade é dura: morte súbita é rara, mas quando chega, destrói famílias. O exercício salva, claro que salva. Mas sem avaliação, sem cuidado e sem prevenção, pode custar muito caro.
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