Palmeiras domina Universitario e constrói goleada categórica fora de casa

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Palmeiras domina Universitario e constrói goleada categórica fora de casa

Equipe de Abel decide em 45 minutos e liquida confronto das oitavas 

📷 Reprodução: X - Palmeiras

O Palmeiras não precisou de mais que um tempo para transformar a noite limeña em mera formalidade estatística. No Monumental, venceu o Universitario por 4 a 0, gols de Gustavo Gómez, Vitor Roque e dois de Flaco López, abrindo dianteira praticamente intransponível para o jogo de volta, no Allianz Parque. Foi a oitava vitória alviverde em nove partidas nesta Libertadores, campanha que combina produção ofensiva elevada e defesa pouco vulnerável, um padrão que Abel Ferreira consolidou ao longo de 2025. A diferença técnica e de intensidade entre as equipes se expôs de forma inequívoca desde o apito inicial.

A engrenagem palmeirense funcionou com precisão clínica. A dupla Flaco–Roque, titular pela primeira vez, sintetizou a ideia de ataque apoiado com mobilidade: um recuava para criar, o outro atacava profundidade, alternando funções. No primeiro gol, aos seis minutos, Roque sofreu pênalti que Gómez converteu. Cinco minutos depois, nova tabela culminou em finalização certeira de López. O terceiro nasceu de lançamento vertical que encontrou Roque em meio a três marcadores, prova de explosão física e leitura de espaço. No segundo tempo, com o ritmo reduzido, o argentino fechou a conta em cabeceio oportunista. O Universitario, mesmo com 44% de posse, mostrou dificuldades crônicas para romper a linha média brasileira e só ameaçou em arremates de média distância.

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O placar deixa o confronto virtualmente decidido: o Palmeiras pode perder por até três gols em casa e ainda avançará às quartas. A vantagem permite ao elenco gerir desgaste, relevante diante de calendário que inclui a disputa simultânea do Brasileirão e da Copa do Brasil. Ao Universitario resta a obrigação de um feito improvável: marcar quatro vezes no Allianz, cenário que exige não apenas coragem ofensiva, mas um colapso pouco provável do sistema defensivo de Abel. O histórico recente de confrontos entre clubes peruanos e brasileiros na fase eliminatória também reforça o peso da desvantagem.

Ainda que o enredo aponte para a classificação sem sobressaltos, cabe notar que a superioridade se deu mais por execução precisa do que por volume incessante. O Palmeiras foi econômico na posse, mas cirúrgico na definição, virtude que distingue equipes maduras das meramente entusiasmadas. Ao Universitario, fica a lição de que, em mata-mata continental, conceder espaços no início equivale a assinar a própria sentença. Como se diz na beira do campo baiano, "quem cochila, o adversário bota na sacola". 

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Terça, 30 Dezembro 2025

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