Real Madrid supera clubes brasileiros em faturamento recorde

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Real Madrid supera clubes brasileiros em faturamento recorde

Clube espanhol fatura mais que 17 times da Série A juntos 

📷 Reprodução: X (Twitter) - realmadrid

Em 2024, o Real Madrid consolidou sua posição como gigante mundial do futebol ao alcançar um faturamento recorde de R$ 7,6 bilhões, superando a soma das receitas de 18 dos 20 clubes mais ricos da Série A brasileira. Os quatro maiores times do país — Flamengo, Corinthians, São Paulo e Palmeiras — juntos arrecadaram cerca de R$ 3,3 bilhões na receita recorrente, menos da metade do que o clube madrilenho faturou sozinho. Mesmo considerando as vendas de atletas, a conta brasileira não chega a R$ 4,3 bilhões, mostrando o desequilíbrio brutal entre as economias do futebol europeu e brasileiro.

Na análise técnica, a estrutura administrativa, o apelo global e as estratégias comerciais do Real Madrid destacam-se como fatores-chave para essa supremacia financeira. Além das receitas de bilheteria e patrocínios, a marca branca se consolida em mercados estratégicos internacionais, com contratos milionários em direitos de transmissão e parcerias globais, elementos ainda pouco explorados no futebol brasileiro. Enquanto isso, aqui por terra de Lampião, os clubes enfrentam limitações estruturais e uma precária profissionalização da gestão que freiam seu crescimento.

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O cenário, portanto, exige uma reflexão séria e pragmática. O futebol brasileiro ainda se move no compasso do samba e da paixão, o que, embora enriquecedor em cultura, mostra-se um entrave para o avanço econômico sustentável. Para romper com esse ciclo e alcançar relevância global, será imprescindível o investimento em gestão moderna, transparência e inovação comercial. Somente assim poderemos deixar de ser o eterno "causo contado na rede" e partir para um futebol verdadeiramente competitivo fora dos gramados.

No contexto de 2025, com o avanço da tecnologia e a crescente globalização do esporte, o desafio é ainda maior. A elite europeia, encabeçada pelo Real Madrid, segue ditando regras e ampliando seu domínio econômico e esportivo. Para os clubes brasileiros — inclusive os baianos, cuja torcida fervorosa merece ver seu time crescer também fora do campo — é hora de abandonar práticas retrógradas e alçar voo para um futuro mais sólido e promissor. Afinal, talento e história não bastam, se o caixa não acompanha. 

 

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Sexta, 25 Julho 2025

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