O Bahia de Feira deve fazer um Campeonato Baiano em 2024 melhor do que o deste ano. Esta previsão é do professor Jodilton Souza, um dos mentores do projeto que consolidou novamente o Tremendão no mercado da bola há quase 15 anos e o planejamento é o principal fator para a perspectiva otimista do dirigente.

No total, a nova equipe é formada por 32 profissionais, sendo 26 atletas e 6 integrantes da comissão técnica. Houve renovação de contrato com 10 jogadores, incluindo Allan, Abuda, Pedrão, Cazumba, Diones, Jonathan, Janilson, Paulo Paraíba, Ronan e Philip. Em busca de fortalecer ainda mais a equipe, a direção tricolor não poupou esforços no mercado da bola e convocou Lee (Goleiro), Felipinho (lateral direito), Roni (lateral direito), Arnold (lateral esquerdo), Marcondi (zagueiro), Zulu (zagueiro), Jarbas (volante), Macena (volante), Thiago Santo Amaro (volante), Cleyton (volante), Kaio (volante), Henrique (atacante), Vitinho (atacante), Alisson Faria (atacante), Emerson (atacante), Ruan (atacante).

A comissão técnica é comandada pelo treinador Oliveira Canindé e conta ainda com o preparador físico Icaro Marcel, o treinador de goleiro Pablo Lima, o massagista Anderson Silva, o auxiliar de preparação física Kleber Luís e o fisioterapeuta Alexandre Carneiro.

A apresentação do elenco e da comissão técnica foi apenas mais um passo no esquema que vem sendo montado desde o final da Série D deste ano, quando o Tremendão ficou entre as oito melhores equipes da competição e por pouco não ascendeu à Série C do Campeonato Brasileiro. "Fizemos um mapeamento dos atletas que tiveram boa participação e chegamos a 16 jogadores que gostaríamos que seguissem conosco. Partimos para os contatos para a renovação de vínculos e destes, apenas um não aceitou nossa proposta", afirmou Souza. "O time foi bem e se você consegue manter mais de 50% do elenco para a temporada seguinte, as possibilidades de uma campanha melhor crescem e muito", complementou.

Para o dirigente, a manutenção da base é um fator interessante, ainda mais se tratando do Campeonato Baiano. "É sempre complicado o Baiano porque são poucos jogos e você quatro vagas para a fase semifinal com a dupla BaVi é mais difícil ainda porque na teoria sobram duas vagas para oito times disputam. Ter uma base boa, forte, ajuda e as chances de classificação são maiores em relação a equipes que vão montar elencos dentro da competição", argumenta Jodilton Souza.

Sobre a manutenção da mesma forma de disputa do Campeonato Baiano, sendo repetida ano a ano, o dirigente diz que as discussões sobre o assunto seguem entre os clubes e a Federação Bahiana de Futebol (FBF). "O ideal era que esta fórmula pudesse ter o returno e ao invés de 9 o clube teria 18 jogos na fase classificatória podendo chegar a 22 se for à final. Mas a questão esbarra nas competições como a Copa Nordeste e a Copa do Brasil. Talvez uma alternativa seria aumentar o quantitativo de clubes porque fazer um planejamento para jogar nove partidas é puxado", comentou Jodilton Souza. "Mas as nossas expectativas são boas e o Bahia de Feira vem com tudo brigar por boas colocações no estadual para voltar ao circuito nacional de competições", complementou