Ypiranga reage rápido mas Botafogo segura empate valioso fora
Times exploram falhas defensivas e mantêm posições intermediárias na Série C 2025
O empate por 2 a 2 entre Ypiranga-RS e Botafogo-PB, nesta segunda (18), no Colosso da Lagoa, confirmou a instabilidade que caracteriza a zona intermediária da Série C em 2025. O jogo, decidido ainda no primeiro tempo, teve gols de Denílson, duas vezes para o Belo, e de João Paulo e Willian Gomes para o Canário. O resultado fez os gaúchos alcançarem 22 pontos e subirem ao 10º lugar, enquanto os paraibanos, agora com 20, ocupam a 14ª posição — ambos ainda dependentes de combinações futuras para sonhar com G-8.
Do ponto de vista técnico, a partida escancarou virtudes ofensivas e debilidades defensivas. O Ypiranga mostrou velocidade na recomposição, mas errou na saída de bola, permitindo espaços que o Botafogo explorou com pragmatismo. Por outro lado, a equipe visitante sofreu com a compactação no setor central, abrindo brechas para infiltrações rápidas do adversário. O segundo tempo mais cadenciado ilustrou o limite físico das duas equipes, que priorizaram contenção em detrimento de qualquer ousadia tática.
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Na classificação, o impacto foi modesto, mas significativo. O Ypiranga se manteve vivo na disputa pela oitava colocação, última vaga no quadrangular, ainda que precise melhorar a consistência defensiva para não perder pontos decisivos em Erechim. O Botafogo, por sua vez, evitou a queda para a zona de risco, mas continua a flertar com ela. A matemática é impiedosa: o Belo terá de transformar empates em vitórias se quiser afastar o fantasma do rebaixamento, sobretudo nos confrontos diretos contra rivais de mesma faixa da tabela.
A leitura mais crítica indica que o jogo foi menos sobre ambição e mais sobre sobrevivência. O Ypiranga não soube sustentar a virada e o Botafogo preferiu se contentar com o que tinha, postura compreensível, mas arriscada em um campeonato de margens tão estreitas. Futebol, afinal, não se governa pela lógica do "meio-termo". Como se diz lá na Bahia, "quem não se ajeita, se aperta" — e tanto gaúchos quanto paraibanos parecem próximos dessa encruzilhada.
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