"Quanto à questão da adulteração, é necessário que o consumidor fique muito vigilante. Essa é uma situação que a gente não sabe até que ponto existe a abrangência. Sabemos que São Paulo, hoje, é o foco maior dessa situação, mas a gente não sabe identificar no restante do país como é que andam essas adulterações. Primeiro, o consumidor precisa ficar muito atento em relação à questão do preço. Você, consumidor, quando observar que aquela bebida que você está comprando, ela está com preço muito menor do que a do mercado, desconfie. Seguramente é um forte indício de falsificação ou de adulteração", observa Carvalho.

Outro ponto a ser observado é a questão do lacre do recipiente, que deve estar intacto e com a impressão legível.

"Exija a nota fiscal na hora da sua compra, para identificar a procedência do produto. Se ele vai a um posto de combustível e abastece o carro, exija a nota fiscal. Porque se der um problema, por exemplo, no motor, algum defeito oriundo daquele abastecimento, é a nota fiscal que vai fazer prova em favor do consumidor. Então, nós temos que entender que esse é um momento delicado. A procedência é muito importante."

O superintendente do Procon ressaltou também que Feira de Santana, por ser um grande entroncamento rodoviário, recebe uma gama diversa de produtos e consumidores de diversas cidades da região. "Feira é uma cidade polo, que tem milhares de relações de consumo acontecendo todos os dias, uma cidade grande, muito ativa na parte de festas, na parte cultural. Então é preciso prudência e aguardar."