Após a entrega de 65 viaturas à Polícia Militar da Região Leste, em Feira de Santana, o governador Jerônimo Rodrigues participou do 1º Seminário Estadual do Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN), no Centro de Convenções. O evento reúne gestores municipais, estaduais e federais, representantes de conselhos, universidades e sociedade civil, e segue até quinta-feira (31).

A programação inclui painéis com especialistas nacionais e estaduais, oficinas temáticas e elaboração de programas de combate à fome. Durante o evento, também será realizada a entrega de Kits Horta para municípios baianos.

Em entrevista coletiva, o governador comemorou a mais recente pesquisa da Organização das Nações Unidas (ONU), por meio da FAO, que retirou o Brasil do Mapa da Fome no mundo. Ele destacou que, na Bahia, mais de 1 milhão de pessoas também saíram da situação de insegurança alimentar, com a criação do Programa Bahia Se Fome.

"Eu não faço isso sozinho, eu faço isso com as universidades, com os movimentos, com os prefeitos, as prefeitas, é um sistema. Não tem como não fazer. O município não tem capacidade de superar a fome se não tiver a ajuda dos deputados, da ajuda de um consórcio, do governo do estado. Emprego, combate à fome, desmatamento, são temas internacionais, que não é só o Brasil que padece disso. Mas receber a notícia de que nós saímos da mapa da fome nos alegra, e também nos compromete. Porque quando se fala que saiu do mapa, não quer dizer que todo mundo já está se alimentando nas condições devidas. Ainda existe um percentual e nós temos que continuar trabalhando para poder tirar os que não saíram ainda e manter fora aqueles que saíram", declarou o gestor estadual.

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Ele citou ainda o lançamento, em 2022, do edital Ciência na Mesa. O projeto, reconhecido nacionalmente e premiado pelo CONFAP (Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa), integra uma das estratégias do governo baiano para o combate à fome.

"É um edital feito em parceria com a FAPESB para apoiar o desenvolvimento das universidades, dos pesquisadores, todo mundo envolvido. O estado não aguenta sozinho, o estado precisa da mão amiga, que eu quero pedir, fazer um apelo, para que a gente possa entrar nessa campanha. Nós continuamos com o programa Bahia Sem Fome, arrecadando alimentos, distribuindo alimentos, mas tem um orçamento nosso, como é o caso daqui, para de fato sairmos de vez na situação de insegurança alimentar na Bahia e no Brasil."