Campanha incentiva adoção e apadrinhamento de crianças e adolescentes

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Campanha incentiva adoção e apadrinhamento de crianças e adolescentes

 Na Bahia 1.007 crianças e adolescentes vivendo em casas de acolhimento.

Foto: Divulgação
No mês em que é celebrado o Dia Nacional da Adoção, a Defensoria Pública do Estado da Bahia (DPE/BA) lança a campanha cidadã Ame e Adote. Com o lema "Compartilhe Vida!", a iniciativa informa e conscientiza sobre a importância de partilhar momentos e sentimentos com crianças e adolescentes acolhidos em abrigos, seja na forma de adoção ou no apadrinhamento.

Este ano, além de orientar sobre adoção e regularização da guarda, a campanha também foca na possibilidade da pessoa física ou jurídica se tornar padrinho ou madrinha. O objetivo é dialogar sobre a possibilidade de dividir afetos e momentos com crianças e adolescentes com remota possibilidade de reinserção familiar ou de colocação em família adotiva. "O objetivo da campanha é dialogar com a sociedade civil e outras instituições sobre esse assunto tão importante. Este ano, trouxemos o apadrinhamento, tema que busca estimular vivências com crianças e adolescentes fora do perfil desejado na adoção", explicou a coordenadora da Especializada na Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente da DPE-BA, Gisele Aguiar.

A campanha contará com peças de comunicação como outdoor, spot em rádios, além de materiais informativos nas redes sociais da DPE e folder com informações sobre o processo de apadrinhamento na Bahia. Vale destacar que a Defensoria Pública atua na pauta durante todo o ano, mas intensifica a visibilidade do tema no mês de maio, com a campanha Ame e Adote. Vale reforçar que também é uma alusão ao Dia Nacional da Adoção, comemorada em 25 de maio.

De acordo com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), existem na Bahia 1.007 crianças e adolescentes vivendo em casas de acolhimento, sendo 218 aptas à adoção. No que se refere à campanha da DPE, todas as 1.007 podem participar da experiência do apadrinhamento.

Entenda sobre o apadrinhamento

A proposta busca estabelecer e proporcionar vínculos afetivos externos a crianças e adolescentes residentes em casas de acolhimento. A ideia é que a sociedade civil possa ofertar convivência familiar, comunitária e diferentes formas de colaboração para o desenvolvimento dessas pessoas, seja no aspecto social, moral, físico, cognitivo, educacional e até financeiro.

No geral, a proposta de apadrinhamento inclui três níveis:

Padrinho Afetivo: Será a referência afetiva para a criança ou adolescente, auxiliando-o no seu projeto de vida de maneira acolhedora. Este padrinho faz visita regularmente, busca para passar finais de semana, feriados ou férias escolares em sua companhia, proporcionando promoção afetiva e social.

Padrinho prestador de serviços: Pode ser um profissional que queira ensinar algo para a criança ou adolescente, seja música, dança ou uma língua estrangeira, por exemplo. Empresas também se enquadram neste perfil, a depender do interesse de quem vai oferecer serviços ou conhecimentos. Vale também para quem pretende oferecer seu trabalho de forma voluntária, como atendimentos médicos, psicológicos, entre outros.

Padrinho provedor: É aquele que dá suporte material ou financeiro, seja com a doação de materiais escolares, vestuário e brinquedos, ou com o patrocínio de cursos profissionalizantes, reforço escolar, prática esportiva, idiomas ou contribuição financeira para alguma demanda específica da criança ou adolescente. 

 

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Segunda, 17 Junho 2024

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