João Vianey, Superintendente da SOMA, confirmou que já foi dada a largada nos processos de reabilitação do complexo e da tentativa de viabilizar o desvio alternativo para que o trecho dê conta da demanda do tráfego no local. "Nós estamos com uma equipe executando a questão do acesso lateral do tráfego, pois há uma obstrução na parte inferior do viaduto para que seja permitida a demolição e recuperação estrutural. Há dois dias desviamos o tráfego para Rua Gonçalves Dias que é uma paralela , mas com essa chuva dos últimos dias, houve uma saturação muito grande e não estamos conseguindo manter a estabilidade. Tentamos estabilizar, substituímos parte do material, mas não adiantou. Voltamos lá para fazer a remoção do material, inserindo novos elementos para que a gente possa ter uma estabilidade maior e liberar o fluxo", diz.

De acordo com o gestor, o local recebeu a visita do projetista e de técnicos da empresa, que fizeram ajustes finais do plano de demolição do viaduto, definindo equipamentos e dando sequência à demolição para que possa assim, remover a viga danificada. "A viga está sendo fabricada, estão finalizando a forma e a parte de armação do aço já está feita. A estimativa é que esteja pronta entre 15 e 20 de fevereiro para que possamos fazer o lançamento. Temos vários passos, estamos com todo esse trabalho já definido, vamos montar a armadura para cumprir os prazos. Hoje nosso problema mais crítico está na parte usada para o desvio, porque a rua Gonçalves Dias não é uma via que suporte função dessa natureza. Agora está muito comprometida em função da chuva e nós estamos buscando soluções de drenagem", detalha.

Vianey salienta que uma via mais adequada seria a parte inferior do viaduto, mas tem o impedimento que é o escoramento da viga rompida. "Tem um vão de 6 metros e em um ângulo inadequado, não é nem uma tangente! Só poderemos permitir o tráfego após recomposição da estrutura", explica.