Diretor do HGCA se defende de denunciadas enviadas à Justiça
José Carlos Pitangueira concedeu entrevista coletiva
"A manifestação partiu dos funcionários do HGCA, de todos os tipos de vínculo empregatício, demostrando o apoio ao doutor Pitangueira, para mostrar a todos que ele não está só, sabemos o homem de bem que ele é e o quanto ele transformou esse hospital ao longo de nove anos", afirmou. "Ele tem o pulso firme de cobrar e que as coisas sejam executadas como devem ser feitas e muitas vezes isso incomoda", completou o diretor médico.
Figueiredo ainda lembrou que o afastamento neste momento pode prejudicar algumas ações que estão por acontecer. "Neste mês a gente tem aqui, o Centro de Hemorragia Digestiva, que no dia 15 estava previsto a inauguração, dessa luta do Dr. Pitangueira, uma luta que esses funcionários acompanharam. A inauguração da ressonância em fase de finalização também já estava previsto e diversos outros projetos que dependem da sua presença, do seu pulso à frente da diretoria para estar fazendo a interlocução com a Sesab, para estar cobrando, sempre buscando o melhor para o Clériston Andrade, para a população de Feira de Santana e região", afirmou.
DEFESA
Ainda na segunda-feira (7), José Carlos Pitangueira concedeu entrevista coletiva onde confirmou que essa situação decorre de denúncias que são fruto de retaliação de um grupo de funcionários por ele ter implantado algumas mudanças no que se refere a escala de trabalho. "Estou a frente do hospital há muito tempo e todos conhecem a minha forma de ser. Nunca desrespeitei ninguém, o que acontece é que muita gente não quer trabalhar da forma como deve e isso eu cobro mesmo. Sabe por que? Porque também sou cobrado pela imprensa e pela população. Estou adotando as providências jurídicas cabíveis porque isso se trata de uma grande injustiça", ressaltou. "Outra coisa: se eu agisse de outra forma, será que tantos funcionários se manifestariam a meu favor? O que aconteceu foi o reconhecimento das pessoas em relação ao meu trabalho e isso com certeza continuará porque estas acusações serão esclarecidas e todos verão que eu não tenho nada a ver com isso", completou.
O advogado Ronaldo Mendes, que atua na defesa do dirigente, disse que a decisão judicial foi equivocada. "As denúncias partiram pessoas do setor de Serviço Social e isso inclusive foi alvo de fiscalização do Conselho Regional de Assistência Social, que nada constatou. Ainda sim este grupo procurou o Ministério Público do Trabalho (MPT) que acatou a denúncia e por fim houve uma decisão de caráter liminar que determinou o afastamento do diretor de forma equivocada, mesmo porque, ele não foi ouvido para se defender. Estamos agora discutindo essa situação com a juíza que deliberou esta decisão e a partir do momento que apresentarmos nossos argumentos, ela poderá rever seu ponto de vista", declarou.
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