Feiraguay e rua Marechal Deodoro têm perspectivas distintas para festejos juninos
Mês é marcado pelo Dia dos Namorados e pelos festejos juninos
Dois importantes pontos do comércio feirense e bem próximos vivem realidades diferentes, principalmente em relação ao mês de junho marcado pelo Dia dos Namorados e pelos festejos juninos: enquanto o Feiraguay dá sinais de recuperação com a proximidade do fim da pandemia e tem boas perspectivas para o mês de junho, o mesmo não acontece com os comerciantes da rua Marechal Deodoro, que tentam administrar as vendas em meio a fraca movimentação, o que não gera boas expectativas para quem atua neste setor da cidade.
Na rua Marechal Deodoro se concentra uma grande quantidade de casas comerciais, onde se vedem alimentos, confecções, eletrodomésticos dentre outros itens, sendo considerado um local de grande movimentação por conta de clientes de outras cidades que visitam o local pela facilidade que têm relação ao transporte para estes municípios. Os comerciantes têm enfrentado algumas dificuldades para alcançar um volume de vendas de produtos que se aproxime da realidade que viviam no período pré-pandêmico, tanto em função da própria pandemia provocada pelo novo coronavírus, quanto pelas intermináveis obras do projeto de revitalização do Centro da cidade, que acabam atrapalhando a circulação de veículos naquela localidade, uma situação que tem tirado a tranquilidade dos comerciantes e lojistas. "Em maio nós sentimos que o movimento melhorou, comparado aos meses anteriores, mas se não fossem essas obras que não acabam nunca, certamente as vendas estariam melhores, porque a obra acaba impedindo o trânsito de veículos e, consequentemente, afugentando os clientes, que preferem ir fazer compras em lugares onde podem estacionar e circular com seus veículos. Mas, a expectativa é que agora em junho as vendas melhorem", diz Demilton Santana, gerente de uma loja da Marechal.Paulo Chagas, vendedor de uma loja de roupas considera a movimentação tímida no local. "A obra dificulta porque ninguém quer andar em meio a poeira e a lama. Quem tem carro encontra dificuldade para estacionar e isso acaba reduzindo o movimento. A gente trabalha, mas sinceramente enquanto seguir a obra a situação vai ser complicada", afirma. "Nossa perspectiva sobre junho é que seja melhor que maio, mas sempre tem aquele receio de uma nova onda de covid-19, o que acaba gerando medo de investir mais em compra de mercadorias. Agora, o que mais tem atrapalhado o comércio aqui, na Marechal, é essa obra que nunca termina, porque o consumidor acaba preferindo comprar em locais onde possa ir com seus veículos", diz Camila Nascimento, gerente de uma loja de embalagens da Marechal Deodoro.
FEIRAGUAY
Já no Feiraguay, depois de conversar com lojistas para saber como está hoje a realidade do entreposto e bater um papo sobre as perspectivas para o mês de junho com o presidente da Associação dos Vendedores Ambulantes de Feira de Santana (Avamfs), Waldick Sobral, o que se pôde constatar é que para os comerciantes do Feiraguay a realidade é bem oposta à vivida pelos da Marechal Deodoro. "Felizmente, com essa baixa da pandemia, o movimento está caminhando rumo à normalidade. O comércio aqui, no Feiraguay, nesse mês de maio, já foi bem melhor que os meses anteriores. Com junho chegando, temos o Dia dos Namorados e o São João pela frente e com essas atividades comemorativas que o pessoal da Associação está organizando, a expectativa é que as vendas melhorem ainda mais", diz Jailton Gomes, comerciante de moda surfwear do Feiraguay. "Com o fim da pandemia as coisas em termos de movimentação e vendas melhoraram bastante. Maio foi muito bom, se comparado aos outros meses. Para junho, a expectativa é grande com o Dia dos Namorados e o São João. Estamos investindo pesado na preparação de atrativos para atrair o consumidor, com uma ampla programação durante todo o mês, oferecendo shows musicais para atrair mais clientes", conta Waldick Sobral, presidente da Avamfs.
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