Festas juninas e pets: como proteger os animais do barulho dos fogos
Os tutores devem ficar sempre atentos aos sinais clínicos que indicam que os cães e gatos estão assustados
O período das festas juninas é marcado por uma tradição que preocupa muitos tutores de animais: o uso de fogos de artifício. Os sons fortes podem causar estresse, desorientação e até problemas de saúde em cães, gatos e aves, devido à sensibilidade auditiva desses animais.
Por causa da capacidade de percepção do som, o barulho da explosão é muito desagradável e doloroso para os animais em geral, explica a coordenadora do curso de Medicina Veterinária da Unijorge, Ana Luiza Dias Angelo. Os cães possuem uma audição ainda mais sensível do que a dos gatos, mas ambos se sentem em perigo com os estrondos, em especial, quando encontram-se sozinhos.
Por causa da capacidade de percepção do som, o barulho da explosão é muito desagradável e doloroso para os animais em geral, explica a coordenadora do curso de Medicina Veterinária da Unijorge, Ana Luiza Dias Angelo. Os cães possuem uma audição ainda mais sensível do que a dos gatos, mas ambos se sentem em perigo com os estrondos, em especial, quando encontram-se sozinhos.
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"Basta fazer uma comparação, os seres humanos são capazes de perceber sons na faixa de 10 Hz a 20.000 Hz, enquanto os animais conseguem ouvir até 40.000 Hz. O barulho é tão forte que, inclusive, pode causar danos irreversíveis à audição deles", explica a coordenadora.
Os tutores devem ficar sempre atentos aos sinais clínicos que indicam que os cães e gatos estão assustados com os barulhos. A ansiedade e o medo podem ser evidenciados por vômito, respiração ofegante, salivação, tremores e convulsões, além de algumas alterações que não são visíveis, como o aumento do ritmo cardíaco. Animais idosos e com raças predispostas a problemas cardiorrespiratórios podem sofrer complicações mais sérias.
"Existem outros riscos que devem ser considerados, como a fuga destes animais ao tentar abrigar-se, como pular de lugares altos ou sair correndo pelas ruas. Eles podem ficar desnorteados e buscar acolhimento onde não há barulhos. Em animais epiléticos, os estrondos agravam situações de convulsões, mesmo com medicação controlada", diz a profissional.
Uma boa estratégia é preparar com antecedência um "porto seguro" para o animal. Esse local mais silencioso, onde o pet possa descansar com a própria caminha, brinquedos e petiscos, ajuda a criar uma sensação de acolhimento e segurança. Alimentá-lo nesse ambiente nos dias que antecedem os festejos contribui para criar uma associação positiva.
"O uso de feromônios sintéticos, que simulam odores naturalmente produzidos por cães e gatos em situações de conforto e segurança, pode ser indicado por médicos veterinários para ajudar na redução do estresse", diz.
A rotina alimentar pode ser adaptada nesses dias, com refeições leves pela manhã e tarde, e uma refeição mais reforçada à noite, com os alimentos de que o animal mais gosta. Para ajudar na adaptação ao barulho, o tutor pode acostumar o pet gradualmente a sons como chuva, trovões ou até mesmo fogos de artifício, reproduzindo esses ruídos em volume baixo no dia a dia. Outro ponto importante é o comportamento do tutor: manter a calma e uma postura positiva é fundamental, já que os pets percebem e reagem ao estado emocional.
"Basta fazer uma comparação, os seres humanos são capazes de perceber sons na faixa de 10 Hz a 20.000 Hz, enquanto os animais conseguem ouvir até 40.000 Hz. O barulho é tão forte que, inclusive, pode causar danos irreversíveis à audição deles", explica a coordenadora.
Os tutores devem ficar sempre atentos aos sinais clínicos que indicam que os cães e gatos estão assustados com os barulhos. A ansiedade e o medo podem ser evidenciados por vômito, respiração ofegante, salivação, tremores e convulsões, além de algumas alterações que não são visíveis, como o aumento do ritmo cardíaco. Animais idosos e com raças predispostas a problemas cardiorrespiratórios podem sofrer complicações mais sérias.
"Existem outros riscos que devem ser considerados, como a fuga destes animais ao tentar abrigar-se, como pular de lugares altos ou sair correndo pelas ruas. Eles podem ficar desnorteados e buscar acolhimento onde não há barulhos. Em animais epiléticos, os estrondos agravam situações de convulsões, mesmo com medicação controlada", diz a profissional.
Uma boa estratégia é preparar com antecedência um "porto seguro" para o animal. Esse local mais silencioso, onde o pet possa descansar com a própria caminha, brinquedos e petiscos, ajuda a criar uma sensação de acolhimento e segurança. Alimentá-lo nesse ambiente nos dias que antecedem os festejos contribui para criar uma associação positiva.
"O uso de feromônios sintéticos, que simulam odores naturalmente produzidos por cães e gatos em situações de conforto e segurança, pode ser indicado por médicos veterinários para ajudar na redução do estresse", diz.
A rotina alimentar pode ser adaptada nesses dias, com refeições leves pela manhã e tarde, e uma refeição mais reforçada à noite, com os alimentos de que o animal mais gosta. Para ajudar na adaptação ao barulho, o tutor pode acostumar o pet gradualmente a sons como chuva, trovões ou até mesmo fogos de artifício, reproduzindo esses ruídos em volume baixo no dia a dia. Outro ponto importante é o comportamento do tutor: manter a calma e uma postura positiva é fundamental, já que os pets percebem e reagem ao estado emocional.
"Nos dias de festas, aumentar a atividade física também é recomendado. Passeios mais longos ajudam a cansar os cães, enquanto sessões de brincadeiras intensas, como correr e pular, são eficazes para os gatos. Com isso, os animais tendem a ficar mais relaxados e menos reativos ao som dos fogos", complementa a coordenadora.
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