Hospital da Mulher ampliará capacidade de atendimento a partir de agosto

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Hospital da Mulher ampliará capacidade de atendimento a partir de agosto

A unidade passará por uma série de outras reformas e ampliações

Crédito: Divulgação

A partir do mês de agosto, o Hospital da Mulher contará com 16 novos leitos de enfermaria, assim como também irá inaugurar um novo berçário, no qual a população feirense será contemplada com mais 7 leitos. A unidade hospitalar, que é referência na Bahia e no Nordeste, também passará por uma série de outras reformas e ampliações em sua estrutura física.

Conforme as declarações da presidente da Fundação Hospitalar de Feira de Santana, Gilberte Lucas, o conjunto de melhorias vem a contribuir para o melhor atendimento das cidadãs de Feira de Santana e contribuir para que o Hospital da Mulher continue sendo uma referência regional em atendimento e alcance a excelência em seus serviços.

"Para realizarmos todas essas reformas e melhorias, tivemos que planejar um cronograma muito bem esquematizado, justamente para reduzir as dificuldades criadas por essas obras e reestruturações de forma manter o atendimento por parte do complexo materno-infantil sem que trouxessem nenhum tipo de prejuízo á população. Ano passado nós não conseguimos implantar este cronograma e realizar essas melhorias por conta da pandemia, o que nos fez prorrogar este projeto para este ano de 2022", informa a gestora.

A presidente da Fundação Hospitalar ainda informa que foi realizada uma licitação no final de dezembro do ano passado para a reestruturação do novo lactário do hospital, que não tinha um espaço exclusivo e funcionava dentro do setor de Nutrição; o novo espaço da Casa da Puérpera, com mais 12 leitos e a parte do berçário com 7 novos leitos. "A empresa vencedoras da licitação acabou de entregar o novo lactário, no qual estão pendentes apenas umas pequenas adequações e a Casa da Puérpera, que estarão sendo entregues à população nas próximas duas semanas de julho. As obras do novo berçário também já foram iniciadas e está com sua entrega prevista para o mês de agosto, que está sendo construído no espaço onde funcionava a lavanderia do hospital. Hoje, temos apenas um espaço para deixar as roupas sujas e a lavanderia foi terceirizada, o que proporcionou esta melhoria, pois temos um fluxo muito grande de partos nos quais é inviável conceder alta às pacientes em 24h ou até mesmo 72h, pois muitas vezes a criança recém-nascida precisa de algum tipo de tratamento com uso de antibióticos que podem durar até 10 dias; uma fototerapia, ou qualquer outro tipo de tratamento ou atenção especial que inviabilizam uma alta imediata, o que faz com que nossos leitos de berçário estejam 100% ocupados todos os dias, então nosso planejamento levou todos esses fatores em conta", esclarece a presidente.

Gilberte Lucas ainda explica que o espaço da Casa da Puérpera, que contava com 12 leitos, será transformado em uma nova enfermaria com 16 leitos para enfermagem obstétrica, que contava com apenas 8 leitos e funcionava no andar de baixo, onde, com essa reforma, passará a funcionar um espaço dedicado às cirurgias ginecológicas eletivas, para às quais havia apenas quatro leitos e agora terá o dobro desse número.

"Hoje nós temos um total de 120 leitos, com todas essas mudanças e alterações que estamos fazendo, o que seria o suficiente para atender à população de Feira de Santana, mas, como agente sempre diz, o Hospital da Mulher é uma das poucas unidades do estado que funciona com as portas sempre abertas, ou seja, não atendemos apenas às pacientes reguladas de outros municípios, mas atendemos também àqueles pacientes que chegam aqui por conta própria, pois sabemos que a obstetrícia não pode esperar. Muitos municípios não dispõem de estrutura para realizar uma cesárea, por exemplo, então muitas pacientes acabam sendo encaminhados de qualquer maneira, até pela emergência de cada situação, fora as situações onde não conseguimos identificar pacientes de outros municípios, porque as pacientes acabam dando entrada como endereço de alguém conhecido ou algum familiar que é daqui de Feira de Santana. São pacientes que muitas vezes não realizaram nem o pré-natal, então essas situações acabam nos impossibilitando de identificar o município de origem de alguns pacientes. É importante pontuar que o custo de um parto, hoje, por baixo está em torno de R$ 569, apesar de sabermos que este custo real é até maior. Mas no final das contas, sendo a gestante do nosso município ou não, é a Prefeitura de Feira de Santana quem paga 75% dessa conta. Os outros 25% é pelo SUS e isso é importante pontuar", finaliza a gestora. 

 

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Sábado, 27 Abril 2024

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