Mototaxistas feirenses protestam contra invasão de condutores por aplicativo

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Mototaxistas feirenses protestam contra invasão de condutores por aplicativo

Um grupo de cerca de 100 condutores a realizaram um protesto 

Crédito: Mário Sepúlveda/FE
Os principais aplicativos de mobilidade urbana em Feira de Santana já oferecem deslocamentos pelo modal motocicleta. Um dos primeiros aplicativos começou a oferecer a alternativa em 2021, já o concorrente em 2022. O grande número de condutores habilitados nas plataformas já incomoda os mototaxistas legais, que oferecem o serviço com a permissão da Prefeitura de Feira de Santana, o que levou nesta quinta-feira (16) a um grupo de cerca de 100 condutores a realizarem um protesto em frente ao Paço Municipal.

Os manifestantes bloquearam o trecho da Avenida Getúlio Vargas, nas imediações da Prefeitura. Entre outras pautas da reinvindicação, estão a demarcação dos pontos (sinalização), na horizontal e vertical, para os profissionais, motocicletas com padrão antigo em atividade, assim com uso indiscriminado do uniforme oficial dos mototaxistas por terceiros.

"Nós estamos de acordo com a lei, temos cursos, motos novas, há mais de 20 anos transportando os cidadãos de Feira de Santana, enquanto o aplicativo entrou, botou para rodar, os caras não tem cursos, não pagam INSS, não pagam imposto a cidade, a Prefeitura faz vista grossa e nós estamos sofrendo com isso", diz o mototaxista Maike Menezes Cardoso.

A representante do sindicato dos mototaxistas, Ulda Barros, disse que há um caos no trânsito de Feira de Santana, que convive com várias ilegalidades. "Nosso grito de socorro, estamos afundando em um caos de trânsito irregular, de problemas e o município não faz absolutamente nada. Concordo com a fiscalização desde que o município nos dê todos os nossos direitos. Tem que fiscalizar também o restante do transporte de Feira de Santana. Se os diálogos que já aconteceram tivessem sido cumpridos, não haveria necessidade deste caos", comentou a sindicalista. "Tudo que é determinado na lei para que nós, nós fizemos, tudo que é determinado na lei para o município fazer, ele não fez", resumiu Barros.

Até o momento da publicação da reportagem, os manifestantes continuavam no local, sem serem recebidos por alguma autoridade municipal. 

 

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Sexta, 17 Mai 2024

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