De acordo com pacientes, a entrada deles foi proibida no local, sob a alegação que só os moradores do próprio bairro Caseb podem estar no interior do recinto. Ainda de acordo com os reclamantes, a situação aconteceu graças a negativa da prefeitura para a solicitação de locação de uma casa para alojar USB da Rocinha 1. "Eu tenho duas crianças. Imagine sair daqui pela manhã para ir para um posto longe, com as crianças no sol e ainda ser atendida embaixo de uma árvore? Nós temos que ficar esperando do lado de fora, não temos o privilégio de entrar. Além disso, como não há espaço, não tem vacinas, poucos remédios. Se a gente já não tinha muito atendimento, agora diminui bastante", reclama Ingrid Ana Nascimento, moradora da Rocinha.

O coordenador da Unidade de Saúde, Mauro Oliveira, diz que o que está acontecendo é uma contradição de palavras e que existe um problema de estrutura física. "A Unidade do Caseb tem as salas de atendimento, porém, durante as semanas as salas estão devidamente ocupada por seus profissionais. Houve um remanejamento de atendimento da Rocinha 1, mas não comporta todo atendimento da localidade. O atendimento da unidade da Rocinha, hoje, está resumida a apenas uma sala, então esta única sala atende a médicos, a equipe de enfermagem, dispensa de medicamentos e demais serviços, porque não temos espaços físicos internos para abraçar a unidade da Rocinha 1", argumenta.