Servidores do Judiciário encerram greve em Feira de Santana após negociações parciais sobre recomposição salarial
A principal pauta foi o projeto de recomposição salarial da categoria que pedia correção das perdas inflacionárias acumuladas nos últimos oito anos.
Os servidores do Judiciário feirense, acompanhando o movimento estadual da categoria, finalizaram a greve da classe. A principal pauta foi o projeto de recomposição salarial da categoria que pedia correção das perdas inflacionárias acumuladas nos últimos oito anos. Em Feira de Santana, cerca de 700 servidores aderiram à greve que retornaram às atividades no dia 16 de julho, com normalização completa dos serviços nas unidades cartorárias e administrativas.
Em entrevista ao Jornal Folha do Estado, o delegado sindical Jair de Jesus explicou que, embora o movimento tenha gerado avanços pontuais, a principal demanda não foi plenamente atendida."Não podemos dizer que tivemos vitória, até porque não foi corrigido o que se pedia que era a recomposição do salário, cuja perda salarial vem acontecendo há 8 anos. Mas o projeto quando foi feito, uma composição entre o Tribunal e os Sindicato, cometeram um erro. Não observaram uma Lei do Período pandêmico que proíbe despesa de um governo para o outro, de uma legislatura para outra. Como nosso mandato era para 8 anos, houve uma composição entres os sindicatos: o SINTAJ e o SINPOJUD e o tribunal para que retirassem o projeto. Até o dia 30 de julho a presidência do Tribunal vai criar um grupo de trabalho, no período mais rápido possível, para que formalize um novo projeto, a ser implantado no período de 4 anos".
Durante a paralisação, no entanto, alguns benefícios foram ajustados. A Vantagem Pessoal Individual (VPI) foi reajustada para R$ 700,00, e o auxílio-saúde, conforme diretriz do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
"Em contrapartida, a VPI (vantagem pessoal) foi aumentada PARA R$700,00 e o auxílio saúde, que já estava estabelecido pelo CNJ, implantou 50% para pessoas acima de 50 anos com alguma deficiência. Desde o dia 16 de julho que a Comarca voltou a normalidade, apesar de não termos suspendido as audiências para não prejudicar ninguém, agora voltamos 100% à normalidade para não deixar nenhum serviço que ficou no período da greve, parado", diz o serventuário.
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